Pela vida

Setembro Verde lembra a importância da doação de órgãos

Número de doadores caiu 6,5% no Brasil no primeiro semestre de 2020, segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos

Da redação
Publicado em 23/09/2020, às 15h21 - Atualizado às 16h11

FacebookTwitterWhatsApp
Covid-19: Bertioga chega 4.780 infectados pelo coronavírus - Acervo/INTS
Covid-19: Bertioga chega 4.780 infectados pelo coronavírus - Acervo/INTS

Na quinta-feira, 24, o Hospital Municipal de Bertioga, administrado pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde - INTS, produzirá uma campanha informativa para ressaltar a importância da doação de órgãos. A ação ocorre em meio ao Setembro Verde, mês dedicado a conscientização sobre doar órgãos.

De acordo com Ana Patrícia Palma, Diretora da unidade, uma equipe composta por psicólogas, assistentes sociais e educação permanente fará uma atividade informativa com os colaboradores técnicos e administrativos da unidade. "Além dessa dinâmica, os pacientes que estiverem no aguardo do atendimento também serão orientados através dos salões informativos, com distribuição de folders educativos", explica. 

A campanha nacional Setembro Verde ocorre em setembro, pois é nesse mês que acontece o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, celebrado dia 27. A doação de órgãos é imprescindível para salvar vidas, principalmente para aqueles que estão à espera de um transplante.

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO),   no Brasil no primeiro semestre de 2020, por conta da pandemia do coronavirus.  Neste semestre, comparado ao primeiro de 2019, houve diminuição no número de transplantes de fígado (6,9%), rim (18,4%), coração (27,1%), pâncreas (29,1%) e, de forma mais acentuada, córneas (44,3%). Também houve queda nos transplantes com doador vivo, tanto de rim (58,5%), quanto de fígado (23,6%). A redução é associada à tentativa de evitar contaminação pela covid-19 durante a internação para o procedimento.

Segundo o Ministério da Saúde, existem dois tipos de doador, o primeiro é o doador vivo, que pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, contanto que este procedimento seja seguro. Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão.

A maior parte dos transplantes é feita com doadores falecidos, em pacientes que tiveram morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). A morte tem que ser verificada pela equipe médica e comprovada clinicamente a partir de exames laboratoriais.

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!