Em 2022, o estado de SP registrou aumento de 72,4% nos atendimentos por queimaduras solares
Com a chegada do verão e o aumento da temperatura, fatores como a exposição aos raios solares, contato com areia, mar, cloro, roupas úmidas e suor excessivo aumentam a possibilidade de doenças e um dos principais problemas da estação vem da exposição excessiva ao sol.
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A Secretaria do Estado da Saúde (SES) de São Paulo registrou, em 2022, de janeiro a novembro, 526 atendimentos ambulatoriais por queimaduras solares, um número 72,4% maior que em 2021, no mesmo período, quando ocorreram 305 atendimentos.
“Os principais problemas decorrentes da exposição solar direta são ardor e irritação cutânea. E, indiretamente, o calor e umidade propiciam um ambiente perfeito para proliferação de fungos, causando diversos tipos de micoses nos pés, virilha e manchas brancas pelo corpo. Já no caso de crianças pequenas, é comum ocorrer brotoejas, pequenas bolinhas de suor distribuídas pelo corpo”, afirma o médico Cassiano Tamura, coordenador da área de Dermatologia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS).
Tamura explica ainda que entre os tipos de doenças de pele mais comuns estão as queimaduras, que aumentam o risco de desenvolver câncer de pele, micoses relacionadas ao calor e umidade, brotoejas, envelhecimento precoce, manchas e até mesmo piora de acne. Com menos frequência, mas não menos importante, há ocorrência das doenças imunológicas, como o lúpus, que piora com a exposição solar.
Os cuidados básicos com a pele incluem repousar em local fresco, ingerir bastante água, evitar o sol entre 10 e 16 horas, fazer uso regular de protetor solar mesmo em dias nublados, realizar uma alimentação saudável, usar roupas leves, acessórios com fotoproteção, como óculos de sol, além do uso de bonés ou chapéus.
Entretanto, vale destacar que crianças e idosos possuem pele mais seca e sensível, necessitando de uma atenção especial. Mas é fundamental que toda a população realize uma higienização suave na pele, tome banhos frios e use hidratantes adequados para cada tipo de pele. “O sol é vida, é saúde, mas devemos evitar os excessos”, finaliza o especialista.
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É importante destacar que, caso a pessoa identifique alguma anormalidade na pele, procure uma unidade básica de saúde para atendimento especializado.
*Com informações de Governo do Estado de São Paulo
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