Partículas expelidas por erupção de vulcão ocorrida em janeiro deste ano em Tonga ainda estão na atmosfera
Na semana passada, que teve dias de tempo mais firme no litoral paulista, muitos devem ter reparado no show que os fins de tarde proporcionaram: o céu pintado de cores que iam de tons de laranja até o lilás, no crepúsculo.
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Mas essa belezura toda não era produto apenas do clima mais seco. Por incrível que pareça, partículas das cinzas da erupção do vulcão Hunga-Tonga Hunga-Ha’apai, em 15 de janeiro deste ano, em Tonga, no Pacífico Sul, ainda estão em suspensão e são responsáveis por alterar as cores celestes, tanto no entardecer quanto no amanhecer.
De acordo com a MetSul Meteorologia, o fenômeno tem sido observado no Hemisfério Sul, em países como o Brasil, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e até mesmo na Antártida.
Essas partículas das cinzas, chamadas de aerossóis, são responsáveis por alterar a forma como a luz solar se espalha.
No Brasil, as regiões sudeste e sul presenciam o fenômeno desde poucos dias após a erupção do Hunga-Tonga Hunga-Ha’apai, isso há quase oito meses.
Segundo a Nasa, a agência espacial americana, esses aerossóis de erupções vulcânicas podem permanecer em suspensão na atmosfera por até dois anos.
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Ainda de acordo com a MetSul, o ar mais frio e seco desta época do ano, no sul e sudeste brasileiros, e os dias de céu mais limpo, fazem com que os aerossóis fiquem mais evidentes, proporcionando as auroras e crepúsculos dignos de sonhos.
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