PARECE SONHO

Cinzas de vulcão ainda pintam os céus mesmo após quase oito meses da erupção

Partículas expelidas por erupção de vulcão ocorrida em janeiro deste ano em Tonga ainda estão na atmosfera

Da redação
Publicado em 05/09/2022, às 09h22 - Atualizado às 10h07

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Tons que vão do laranja ao roxo são vistos no céus de Porto Alegre no fim da tarde do último dia 31 de agosto Cinzas de vulcão ainda pintam os céus mesmo após quase 8 meses da erupção Céu colorido em Porto Alegre, ao entardecer - Reprodução/Fernando Oliveira/MetSul
Tons que vão do laranja ao roxo são vistos no céus de Porto Alegre no fim da tarde do último dia 31 de agosto Cinzas de vulcão ainda pintam os céus mesmo após quase 8 meses da erupção Céu colorido em Porto Alegre, ao entardecer - Reprodução/Fernando Oliveira/MetSul

Na semana passada, que teve dias de tempo mais firme no litoral paulista, muitos devem ter reparado no show que os fins de tarde proporcionaram: o céu pintado de cores que iam de tons de laranja até o lilás, no crepúsculo.

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Mas essa belezura toda não era produto apenas do clima mais seco. Por incrível que pareça, partículas das cinzas da erupção do vulcão Hunga-Tonga Hunga-Ha’apai, em 15 de janeiro deste ano, em Tonga, no Pacífico Sul, ainda estão em suspensão e são responsáveis por alterar as cores celestes, tanto no entardecer quanto no amanhecer.

De acordo com a MetSul Meteorologia, o fenômeno tem sido observado no Hemisfério Sul, em países como o Brasil, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e até mesmo na Antártida.

Tons que vão do laranja ao roxo são vistos no céus de Porto Alegre no fim da tarde do último dia 31 de agosto Cinzas de vulcão ainda pintam os céus mesmo após quase 8 meses da erupção Céu colorido em Porto Alegre, ao entardecer (Reprodução/Fernando Oliveira/MetSul)

Essas partículas das cinzas, chamadas de aerossóis, são responsáveis por alterar a forma como a luz solar se espalha. 

No Brasil, as regiões sudeste e sul presenciam o fenômeno desde poucos dias após a erupção do Hunga-Tonga Hunga-Ha’apai, isso há quase oito meses. 

Segundo a Nasa, a agência espacial americana, esses aerossóis de erupções vulcânicas podem permanecer em suspensão na atmosfera por até dois anos. 

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Ainda de acordo com a MetSul, o ar mais frio e seco desta época do ano, no sul e sudeste brasileiros, e os dias de céu mais limpo, fazem com que os aerossóis fiquem mais evidentes, proporcionando as auroras e crepúsculos dignos de sonhos. 

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