Túnel Santos-Guarujá é ‘viável e inadiável’, diz Rosana Valle

Os moradores da Baixada Santista com certeza já ouviram muitas histórias sobre a construção de uma ponte ou de um túnel ligando Santos e Guarujá. O projeto se arrasta há tanto tempo que para muitos virou lenda. De acordo com o Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP), a discussão sobre a ligação seca entre as cidades tem quase um século.

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Atualmente, quem precisa atravessar o canal entre Santos e Guarujá, motorizado ou de bike, tem a opção de encarar a sofrível travessia de balsa ou dar uma volta de 40 quilômetros pela rodovia Cônego Domênico Rangoni.

Ligação seca tem que sair do papel, diz deputada Rosana Valle

Com ampla base na Baixada Santista, a jornalista e deputada federal reeleita Rosana Valle (PL) defendeu o projeto. “Considero viável e inadiável, pois a população já espera esta ligação seca há um século e cabe às autoridades enfrentar este desafio”, disse a parlamentar em entrevista via e-mail ao Portal Costa Norte nesta quinta (2).

“A ligação seca”, argumenta a deputada, “eliminaria os riscos do convívio diário do maior porto do hemisfério Sul com uma das mais movimentadas travessias de balsas do mundo, que registra 25 mil veículos por dia nos períodos de temporada de verão”.

Na avaliação de Rosana Valle, a construção beneficiaria a população da Baixada e os desafios estão superados. “A ligação seria um grande avanço na relação Porto-Cidades, trazendo mais qualidade de vida e segurança aos que precisam se dirigir diariamente ao Guarujá, a Bertioga e todo o Litoral Norte. O desafio técnico de se construir um túnel submerso já foi superado em vários países. Há tecnologia e expertise disponíveis para fazer a tão sonhada obra”.

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Empossada ontem para seu segundo mandato, a parlamentar disse que vai atuar no Congresso para transformar o túnel em realidade. “Já tenho tratado do tema com o governador Tarcísio Gomes de Freitas desde quando ele era o ministro da Infraestrutura. Vou agir para que os governos estadual e federal cheguem a um entendimento que busque caminhos de custear e viabilizar a ligação seca. Seja pela privatização da gestão do Porto ou com recursos públicos, a ligação tem que sair do papel”.