Anúncio que município contaria com 10 leitos de UTI pelas obras de ampliação do Hospital de Bertioga ocorreu em 2015
A Câmara de Bertioga aprovou na sessão de terça-feira, 19, o requerimento do vereador Eduardo Pereira (SD) pela criação de uma Comissão de Assuntos Especiais (CAE) para apurar as causas da paralisação das obras de ampliação do Hospital de Bertioga e da instalação de dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no município.
O vereador apresentou anexada a sua indicação um documento de 2018, com informações passadas pelo então secretário municipal de Saúde, Jurandyr Teixeira das Neves, apontando que o valor inicial orçado da obra era de R$ 8,4 milhões, sendo R$ 4 milhões custeados pelo estado. No entanto, o município estaria, em tratativas com a Secretaria de Saúde do estado para obter o recurso restante, até porque, o projeto deveria ser readequado, seguindo uma nova resolução do Ministério da Saúde. A nova estimativa para as obras era de R$ 11 milhões.
Por isso, Eduardo Pereira acredita que a criação da CAE também seja uma forma de pleitear a unidade prometida em campanha pelo governador João Dória. "Acho que só falta irmos a fundo nesse tema, com relação a conclusão e a adequação, se necessária, do prédio, para que a prefeitura possa cobrar do estado a implantação da UTI e o custeio dela. Não é UTI de Bertioga apenas, mas é para ampliar as vagas existentes na Baixada Santista".
Outra questão abordada pelo vereador para a necessidade desta comissão vai além das obras, mas de quem será a responsabilidade para o custeio da manutenção da UTI no município. Enquanto uma solução não é encontrada, Eduardo Pereira lembra que pessoas estão morrendo à espera de uma transferência pelo Sistema Cross (que regula as vagas em todo o estado) ou até pela impossibilidade de serem removidas.
Assinaram o requerimento com Eduardo Pereira os vereadores Magno Roberto Biró (PTB), Dr. Arnaldo de Oliveira Junior (PV), Silvio Magalhães (PSB) e Valéria Bento (MDB).
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