'FALOU GROSSO'

Responsáveis por fake news em 2022 serão cassados e presos, diz Moraes | VÍDEO

Ministro do TSE garantiu que 'irá para cadeia' quem promover disparo de mensagens em massa na eleição de 2022

Da redação
Publicado em 28/10/2021, às 21h12 - Atualizado às 21h18

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Declarações ocorreram durante o voto dele no julgamento das ações que pediam a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão, nesta quinta-feira (28) Responsáveis por fake news em 2022 serão cassados e presos, diz Moraes | VÍDE  - Reprodução/YouTube
Declarações ocorreram durante o voto dele no julgamento das ações que pediam a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão, nesta quinta-feira (28) Responsáveis por fake news em 2022 serão cassados e presos, diz Moraes | VÍDE - Reprodução/YouTube

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (28) que houve disparos em massa e compartilhamento de notícias falsas nas eleições de 2018, e que, caso isso se repita em 2022, "pessoas vão para a cadeia". As declarações ocorreram durante o voto dele no julgamento das ações que pediam a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão.

"Se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado e as pessoas que assim fizerem vão para a cadeia por atentar contra as eleições e a democracia no Brasil", garantiu Moraes.

Ainde segundo o ministro, "todas as pessoas" atualmente têm WhatsApp e que as redes sociais representam a fonte primária de informação, com grande impacto na vida do eleitor e da sociedade. "Isso ocorreu na eleição de 2018, como bem detalhado pelo eminente ministro relator. Todos aqueles que acompanharam as eleições viram o recebimento de mensagens, de fake news, que ganharam a capa de todos os jornais e revistas", completou o magistrado.

A Corte decidiu, por maioria, rejeitar as acusações e absolver Bolsonaro e Mourão. O relator, Luís Felipe Salomão, entendeu que ficaram evidenciados os disparos em massa, mas que não se provou que a prática interferiu no pleito. A visão dele foi seguida pelo ministro Mauro Campbell. Os ministros Sergio Banhos e Carlos Horbach entenderam que não houve disparos em massa.

Confira a declaração do magistrado abaixo:

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