O porto de Santos poderá ser paralisado totalmente no dia 28 de abril em apoio à greve geral nacional programada pelas centrais sindicais, contra as reformas da previdência e trabalhista do governo federal. A decisão foi aprovada na manhã de segunda-feira, 17, em assembleia da unidade portuária, formada por sindicatos dos empregados da companhia docas (Codesp) e trabalhadores avulsos e vinculados aos terminais privados.
Estivadores, operários portuários (Sintraport), funcionários administrativos (Sindaport), rodoviários, operadores de guindastes e empilhadeiras, conferentes, consertadores vigias e trabalhadores de bloco participaram da reunião que durou cerca de duas horas no Sindaport.
O presidente do sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários, Valdir de Souza Pestana, representante de doqueiros e de trabalhadores de terminais, ponderou: "A paralisação não ocorrerá apenas por falta de transporte, mas sim pela consciência dos trabalhadores de que serão prejudicados com as reformas”.
Os sindicalistas participarão de reuniões com dirigentes de outras categorias, nesta e na próxima semana, para organizar em detalhes a greve na baixada santista e litoral.
Foto: Paulo Passos
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