Turismo, ecoturismo, brigas na Alesp e muito mais; confira tudo isto na coluna "Em dia com a política" de hoje!
Thiago Reis Dantas com colaboração de Danilo Martins
Publicado em 30/03/2023, às 10h52 - Atualizado às 12h37
Pra quem pensou que Junior Bozzella, ex-deputado federal derrotado na eleição de 2022, estivesse condenado ao ostracismo, se enganou. O ex-parlamentar virou homem forte dentro da Embratur - é o gerente de Relações Institucionais da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo. Além disso, também é o primeiro vice-presidente do diretório paulista do União Brasil.
O ecoturismo será uma das áreas que Bozzella quer gestar e implementar na nossa região. O litoral possui grandes áreas de Mata Atlântica e a ideia é fazer uma exploração sustentável destes locais. Em Santos, Bozzella quer concretizar o turismo de negócios e de eventos. O deputado Federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) tem auxiliado com os planos.
Bozzela também tem planos para o litoral norte de São Paulo que foi castigado pela chuva no fim de semana de Carnaval, resultando na morte 64 pessoas. O objetivo é retomar e impulsionar o turismo da região abalada pelo temporal catastrófico.
O gerente da Embratur tem participado de forma intensa de agendas institucionais para a expansão do turismo, inclusive com o Grupo de Lideranças Empresariais (LIDE). Bozzella postou no Instagram um desses encontros em companhia do ex-governador de São Paulo, João Doria, e do presidente da Embratur, Marcelo Freixo. “Seguimos unindo forças e trabalhando pelo desenvolvimento e geração de empregos para o setor”, escreveu no Instagram.
O deputado estadual Paulo Mansur (PL) usou as redes sociais para reclamar de censura praticada por outros deputados, principalmente da oposição, durante a Sessão Extraordinária celebrada na terça-feira (28) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Parlamentares apreciavam e analisavam um veto ao projeto de lei 665/2020 sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), de autoria do deputado Paulo Correa Jr. (PSD), e usavam a tribuna do plenário para fazer observações e elogios ao tema. Então, durante sua vez de discursar, Paulo Mansur fez um enaltecimento ao projeto e, em seguida, usou o seu tempo para defender um projeto de colocar um policial militar em cada escola estadual de São Paulo, uma pauta da direita.
O projeto sobre o TEA foi esquecido e oposição e situação passaram a debater outros temas, como transfobia. Introduziram até o caso de uma atleta trans que disputara uma competição feminina.
O presidente da casa, o deputado André do Prado (PL), tentou contornar a situação e voltar ao tema original interrompendo as falas, tanto de opositores como dos deputados da base, inclusive de Paulo Mansur.
“Bancada da esquerda mais uma vez tentando fazer o que quer durante as sessões, impondo as suas vontades e censurando meu discurso. Mas não me calarei! Continuarei levando o que há de mais importante a ser debatido”, escreveu Mansur no Facebook.
Por causa da confusão, o projeto de lei 665/2020, que trata do TEA, foi deixado de lado e só foi analisado corretamente, com os ânimos mais contidos, no dia seguinte.
O plenário da Alesp derrubou o veto ao projeto de lei 665/2020, que estabelece prazo de validade indeterminado para o Laudo Médico Pericial que atesta o TEA, e a propositura se tornará lei estadual dispensando a necessidade de renovação do documento a cada seis meses.
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