Moro afirma ter conversado com Huck sobre cenário político de 2022

Uma possível aliança entre Sergio Moro, Luciano Huck e João Doria (PSDB-SP) repercutiu nas redes sociais após Moro revelar, durante uma entevista para o jornal O Globo, que se encontrou e conversou com Huck sobre o cenário de 2022.

Participe dos nossos grupos ➤ https://bit.ly/COSTAINFORMA10 📲 Informe-se, denuncie!

Na entrevista, Moro afirmou: “Foi só uma conversa. Eu já conhecia o Luciano faz um tempo. Nós nos encontramos e conversamos apenas sobre o Brasil, o cenário, mas não existe nada pré-determinado. Todo mundo está conversando, mas isso não significa que vou ser candidato. Minha preocupação é com o momento atual. Essas questões eleitorais sobre o que irei fazer no futuro são meramente especulativas. O que penso é que essa polarização de hoje obscurece os debates reais que temos que realizar. É meu desejo, como o de muita gente, que, em 2022, tenhamos alternativas não polarizadas. Qualquer candidato que apele para o discurso de ódio não é um bom candidato".

Além dos três, Moro sugeriu Luiz Henrique Mandetta (ex-ministro da Saúde, do DEM), João Amoêdo (liderança do Partido Novo) e Hamilton Mourão (atual vice-presidente, do PRTB) como "bons candidatos de centro".

Ciro Gomes não concordou com a declaração e aproveitou sua participação em um evento de campanha do candidato à prefeitura de São Paulo, Márcio França (PSD), para tecer críticas à eventual aliança: "No dia que Doria, Huck e Moro forem de centro, eu sou de ultraesquerda, que nunca fui. Vamos ter compostura. Moro vendeu a toga em troca de um cargo vitalício e é um cara da extrema-direita. Ele se veste como os fascistas italianos da década de 30, é fascista", declarou Ciro.