Mogi das Cruzes | Prefeito adultera foto e ‘deleta’ Bolsonaro do gabinete de ministro do Turismo

O prefeito de Mogi das Cruzes (SP), Caio Cunha (Podemos), esteve no gabinete do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto (PSC), na tarde da última terça-feira (4), em Brasília.

No encontro, o ministro liberou para o prefeito R$ 1,8 milhão para investimentos em parques, R$ 10 milhões para Educação e R$ 50 milhões para Jundiapeba (distrito de Mogi das Cruzes).

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Antes de divulgar as conquistas para a cidade, a equipe do prefeito editou a foto e tirou a imagem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No lugar, colocou uma imagem de paisagem.

Na imagem original, o ministro está sem máscara, entretanto, a proteção também foi colocada na edição.

A adulteração da imagem repercutiu nas redes sociais sendo replicada milhares de vezes. O sucesso foi tanto que a imagem chegou até os filhos do presidente e ao gabinete do ministro Gilson, que fez questão de expor o prefeito em seu Instagram, comparando as duas fotos, exigindo respeito e dizendo ter orgulho de seu cargo e de seu Presidente.

“Isso é inadmissível! Um desrespeito com o presidente da República, com o Ministério, comigo e com o fotógrafo que está ali trabalhando e, acima de tudo, com a lei, que determina que os órgãos públicos tenham foto do Presidente. Por isso, informo aqui que todas as medidas cabíveis serão tomadas”, declarou nas redes sociais.

A pasta ainda afirmou que "aguarda parecer de sua assessoria jurídica para dar andamento às medidas cabíveis".

https://www.instagram.com/p/COidh-hBnij/?igshid=48ko2spkqgla

Por sua vez, Caio Cunha disse em nota, que foi um erro de sua equipe pessoal: "Jamais, principalmente depois da positiva produtividade de minha visita a Brasília, eu desrespeitei ou tive a intenção de faltar com respeito às instituições que tão bem nos receberam, sobretudo porque prezo pela diplomacia entre os poderes e instituições".

E continuou: "Tenho consciência que, como representante de Mogi das Cruzes e com a responsabilidade que me é dada, devo desculpas ao Ministério, ao governo federal, na pessoa do presidente Jair Messias Bolsonaro e aos profissionais que porventura tenham se sentido constrangidos por esse ato de total inabilidade institucional provocado pela minha equipe”, ressaltou.

Confira a nota completa a baixo:

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