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Governo de SP: Alesp aprova e salário de Tarcísio aumenta R$ 11 mil

Valor da remuneração do governador passará, a partir do próximo ano, de R$ 23 mil para R$ 34,5 mil; vice-governador e secretários também terão aumento médio de R$ 11 mil mensais

Da redação
Publicado em 30/11/2022, às 09h50 - Atualizado às 11h34

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Valor da remuneração do governador passará, a partir do próximo ano, de R$ 23 mil para R$ 34,5 mil Tarcisio de Freitas - Divulgação
Valor da remuneração do governador passará, a partir do próximo ano, de R$ 23 mil para R$ 34,5 mil Tarcisio de Freitas - Divulgação

Ontem (29), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou em sessão extraordinária o aumento nos subsídios do governador, vice-governador e secretários estaduais para 2023.

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Do total de parlamentares presentes, 56 votaram pela aprovação e seis foram contrários. A medida segue agora para sanção ou veto, total ou parcial, do governador Rodrigo Garcia (PSDB) no prazo de até 15 dias úteis após o recebimento do texto final aprovado pelo Legislativo.

Um dos principais objetivos da medida foi equilibrar os subsídios pagos ao governador, vice e secretários aos registrados em outros Estados, bem como na iniciativa privada, e com isso aumentar o teto salarial da administração pública, de modo a garantir bons profissionais e quadros qualificados em outras carreiras públicas.

Desde 2019, durante o Governo Doria e posteriormente Rodrigo Garcia, os salários não eram reajustados. Agora, um novo teto salarial poderá ser usado nas negociações das categorias do funcionalismo.

Pelo texto, o valor da remuneração do governador eleito Tarcisio de Freitas (Republicanos) passará, a partir do próximo ano, de R$ 23.048,59 para R$ 34.572,89; já de seu vice, Felício Ramuth, de R$ 21.896,27 para R$ 32.844,41; e dos secretários de R$ 20.743,72 para R$ 31.115,58.

Impacto

Ao longo dos últimos dias, os parlamentares têm discutido sobre o impacto financeiro que a medida trará ao governo do estado. Na última semana, em audiência pública na Alesp, o secretário de Estado da Fazenda e Planejamento, Felipe Salto, defendeu o aumento do salário assegurando que o governo apresenta condições suficientes para arcar com a medida, que deve custar apenas 0,5% de todo o orçamento estadual.

Durante o processo de votação, os parlamentares discutiram a matéria e expuseram as justificativas de seus votos. "Sou favorável à medida porque eu não tenho uma visão de que a gente deva nivelar por baixo. Eu luto pelo reajuste de 33% no salário dos professores, pela aplicação do Fundeb e continuarei lutando. Com essa alteração, temos condições de cobrar, também, para os demais profissionais", defendeu a deputada Professora Bebel (PT).

"O aumento do teto é justo. Porém, não é correto nós pensarmos só em uma categoria. Precisamos pensar em todos os servidores, principalmente os que estão na outra ponta da linha", discursou Adriana Borgo (Agir).

"A gente vinha tentando construir aqui um reajuste salarial digno para todos os servidores e servidoras, entendendo que não há justiça enquanto só os que ganham de cima terem reajuste, enquanto nós temos servidores e servidoras que estão em condição de fome no Estado de São Paulo" (sic), comentou a deputada Monica da Mandata Ativista (PSOL).

Confira como cada deputado estadual votou

Quem votou contra

Adriana Borgo (Agir); Ricardo Mellão (Novo); Janaína Paschoal (PRTB); Patrícia Gama (PSBD); Carlos Giannazi (PSOL); Mônica Seixas (PSOL).

Quem não votou (com partidos em obstrução)

Roberto Morais (Cidadania); Sergio Victor (Novo) ;Isa Penna (PCdoB);Cezar (PDT) ;Rodrigo Moraes (PL);Daniel José (Podemos);Márcio da Farmácia (Podemos);Murilo Félix (Podemos); Delegado Bruno Lima (PP); Professor Kenny (PP); Rafael Silva (PSD); Mauro Bragato (PSDB); Rogério Nogueira (PSDB); Erica Malunguinho (PSOL); Emídio Lula de Souza (PT); Luiz Fernando (PT); Maurici (PT); Wellington Moura (Republicanos); Edmir Chedid (União Brasil); Estevam Galvão (União Brasil); Fernando Cury (União Brasil).

Quem não votou (e partidos não pediram obstrução)

Campos Machado (Avante);Roque Barbiere (Avante);Itamar Borges (MDB);Sargento Neri (Patriota);Mariana Helou (Rede);Alexandre Pereira (Solidariedade).

Licenciados que não votaram

;Frederico D'Ávila (PL); Ataide Terudel (Podemos); Heni Ozi Cukier (Podemos); Roberto Engler (PSBD).

Quem votou a favor

Dirceu Dalben (Cidadania);Rafa Zimbaldi (Cidadania); Jorge Caruso (MDB); Léo Oliveira (MDB); Leci Brandão (PCdoB); Marcio Nakashima (PDT); Danilo Balas (PL); Alex de Madureira (PL); André do Prado (PL); Carlos Cezar (PL); Castello Branco (PL) ; Conte Lopes (PL); Coronel Nishikawa (PL); Delegada Graciela (PL); Gil Diniz (PL); Major Mecca (PL); Marcos Damasio (PL); Ricardo Madalena (PL); Tenente Coimbra (PL); Thiago Auricchio (PL); Valéria Bolsonaro (PL); Bruno Ganem (Podemos); Rodrigo Gambale (Podemos); Coronel Telhada (PP); Delegado Olim (PP); Letícia Aguiar (PP); Caio França (PSB); Marta Costa (PSD); Paulo Correa Jr. (PSD); Adalberto Freitas (PSDB); Analice Fernandes (PSDB).

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Além dos deputados: Barros Munhoz (PSDB); Carla Morando (PSDB); Dra. Damaris Moura (PSBD); Marcos Zerbini (PSDB); Maria Lúcia Amary (PSDB); Vinícius Camarinha (PSDB); Dr. Jorge do Carmo (PT); Enio Lula Tatto (PT); José Américo Lula (PT); Márcia Lula Lia (PT); Paulo Lula Fiorilo (PT); Professora Bebel (PT); Teonildo Barba Lula (PT); Altair Gomes (Republicanos); Douglas Garcia (Republicanos); Edna Macedo (Republicanos); Gilmaci Santos (Republicanos); Jorge Wilson (Republicanos); Sebastião Santos (Republicanos); Tenente Nascimento (Republicanos); Aldo Demarchi (União Brasil); Daniel Soares (União Brasil); Edson Giriboni (União Brasil); Milton Leite Filho (União Brasil); Reinaldo Alguz (União Brasil).

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