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Coronel Camilo pede reforço policial para o litoral

Deputado estadual esteve em Bertioga e destacou pedido feito ao secretário estadual de Segurança Pública

Marina Aguiar
Publicado em 23/03/2018, às 13h41 - Atualizado em 23/08/2020, às 16h37

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Coronel foi comandante-geral da PM de São Paulo por três anos e tem a Segurança como bandeira principal - JCN
Coronel foi comandante-geral da PM de São Paulo por três anos e tem a Segurança como bandeira principal - JCN

O deputado estadual Álvaro Batista Camilo, o coronel Camilo (PSD), participou do programa Opinião, da TV Costa Norte, na sexta-feira, 23.

Camilo comandou a Polícia Militar de São Paulo por três anos e comentou a falta de segurança no litoral paulista. “Aqui, no litoral, acontece uma coisa que não acontece nos outros lugares. Pessoas do interior do estado vêm para cá e acham que podem fazer o que quiserem por estarem em um lugar diferente. Bebem mais, acham que podem desrespeitar as leis de trânsito”, explicou.

Mesmo com o alto índice criminal, o policiamento é muito baixo na região. Segundo o coronel, a Operação Verão no estado de São Paulo contou com 10 mil policiais a menos do que o normal. “Tenho conversado com o secretário estadual de Segurança Pública e solicitei um reforço maior no efetivo policial, principalmente, aqui no litoral”.

Vizinhança solidária

Enquanto exerceu a função de comandante-geral, Camilo criou o programa Vizinhança Solidária. O projeto une a sociedade em um  sistema de cooperação mútua. “Na época, nós usávamos o Nextel para troca de informações entre uma vizinhança e a polícia militar. Hoje, usamos o aplicativo WhatsApp. Sempre que alguém vê algo suspeito, compartilha no grupo e a polícia checa”, esclareceu.

O projeto é uma iniciativa da Polícia Militar e funciona em diversas cidades, mas, em 2017, o coronel Camilo apresentou o projeto de lei 904, que trata da expansão do Vizinhança Solidária por todo o estado de São Paulo. “Quero que as pessoas se cuidem. O furto aqui, por exemplo, é o maior problema, as pessoas vêm na temporada ou no fim de semana e a casa fica vazia. Para evitar esse crimes, os vizinhos devem ficar de olho”.

O projeto surgiu em 2009, no bairro do Itaim, em São Paulo, e obteve mobilização inédita dos moradores.

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