Presidente do PDT participou do programa Café da Manhã, da TV Cultura Litoral, onde falou dos desafios da Educação no país no atual momento
O presidente Jair Bolsonaro deve anunciar nesta quarta-feira, 8, o nome do novo ministro da Educação, após a desistência de Renato Feder, secretário da área no Paraná. Dentre os nomes cotados estão Anderson Correia, ex-presidente da Capes; Sérgio Sant'Ana, ex-assessor do ex-ministro da Educação Abraham Weintrau; e Ilona Becskeházy, atual secretária de Educação Básica do MEC.
No programa Café da Manhã, da TV Cultura Litoral, apresentado na terça-feira, 7, o vice-presidente do PDT, Ciro Gomes manifestou sua preferência: "A Ilona é muito capaz. Eu não sei o que deu na cabeça dela para estar no governo Bolsonaro, eu não tenho nada a ver com isso, mas em nome da educação, não é possível mais que a gente continue a fazer os desastres que o Bolsonaro está fazendo".
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Ainda sobre Ilona ele disse: "Ela era membro de uma equipe que eu ouço todo mundo, meu esforço é consultar a inteligência brasileira e dar voz às melhores ideias. Ela nunca teve compromisso eleitoral comigo e nem eu peço isso de ninguém que me ajuda a pensar as coisas. Ela seria disparado melhor do que esses loucos que o Bolsonaro botou até agora".
Ciro lembrou que a Edução está há 15 dias sem comando e lembrou dos muitos compromissos da pasta no momento: "Na hora que nós temos que renovar o FundeB, sem o que a Educação Pública do Brasil vai afundar, na hora que nós temos que ver como é que vai ser o Enem. Na hora que a gente tem uma série de problemas de retorno às aulas. Como é que nós vamos normatizar o retorno às aulas de milhões de garotos, sem nenhum protocolo? Fazendo que eles sejam vetores de transmissão dessa covid, que já matou 65.559 milhões de brasileiros. Uma pandemia desastrada, e a gente sem ministro. Então eu espero muito que o Bolsonaro ache qualquer um que tenha minimamente a qualificação e a Ilona tem".
Ilona Becskehazy, cotada para assumir o Ministério da Educação (MEC) participou da elaboração do plano de governo do então candidato Ciro Gomes (PDT) à presidência em 2018.
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