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Avança proposta de reativação da ferrovia entre Baixada Santista e Vale do Ribeira

Com o objetivo de estimular o desenvolvimento das duas regiões, prefeitos e representantes de municípios irão discutir propostas; Papa defende o uso turístico e transporte de passageiros

Estela Craveiro
Publicado em 06/08/2018, às 13h48 - Atualizado em 23/08/2020, às 17h12

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Encontro entre prefeitos, vereadores, representantes da Rumo e o deputado João Paulo Papa - Divulgação/PMI
Encontro entre prefeitos, vereadores, representantes da Rumo e o deputado João Paulo Papa - Divulgação/PMI

Transporte de carga, de passageiros ou um trem turístico? Qual será o destino da atual linha de trem da antiga Estrada de Ferro Sorocabana que liga Samaritá, em São Vicente, a Cajati, no Vale do Ribeira? É o que um grupo de estudo formado pelas prefeituras do litoral sul e de sete municípios do Vale do Ribeira deve analisar.

Assim ficou definido em reunião realizada na sexta-feira, 3, na prefeitura de Itanhaém, em encontro entre representantes do Conselho de Desenvolvimento do Litoral Sul e Vale do Ribeira (Codivar), sob comando de Marco Aurélio Gomes (PSDB),  prefeito do Itanhaém, que é presidente do Codivar, os prefeitos de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB) e de Itariri,  Dinamérico Peroni (PSDB), vereadores da região e técnicos e diretores da Rumo, empresa responsável pela concessão da estrada de ferro.

A reunião foi realizada a pedido do deputado federal João Paulo Papa (PSDB-SP), que explica: “A empresa apresentou proposta junto à Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) para encerrar a concessão da ferrovia, que está desativada há anos, como prevê a Lei 13.448/2017, aprovada no Congresso no ano passado. A preocupação central é definir que uso será dado à faixa, que possui mais de 200km”. 

Sob a coordenação do Codivar, representantes das administrações municipais se reunirão durante este mês de agosto para definir quais propostas são as melhores para cada região. “Demos o primeiro passo para uma série de outros encontros e reuniões técnicas que virão. Agora, temos que discutir de forma conjunta, Baixada Santista e Vale do Ribeira, o que queremos para o futuro dessa ferrovia, que tanto fez pelo desenvolvimento dessas regiões,  verificar qual o melhor investimento e a melhor alternativa”, comenta Papa.

O deputado defende, desde o início do debate sobre a questão, em 2017, que a ferrovia seja reativada para servir ao transporte de passageiros e ser uma alternativa turística: “Praia Grande e o litoral sul passam por um processo acelerado de expansão e possuem uma demanda crescente por transporte mais ágil. No Vale do Ribeira, a expectativa é que sejam implementadas propostas de fomento ao turismo. Um trem turístico, com locomotivas antigas e a vapor, podem ser uma boa opção”. 

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