Política

Ajuizada ação contra chamamento para contratação de gestor do sistema Cross

.A promotora Dora Martin Strilicherk, da Promotoria de Justiça de Direitos Humanos da Capital, Área da Saúde Pù...

Da Redação
Publicado em 30/07/2020, às 12h05 - Atualizado em 24/08/2020, às 08h26

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Divulgação / MP
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A promotora Dora Martin Strilicherk, da Promotoria de Justiça de Direitos Humanos da Capital, Área da Saúde Pùblica, ajuizou ação civil pedindo a suspensão e nulidade do chamamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde para contratação de nova organização social (OS) voltada a gerir o serviço da Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross).Segundo a petição inicial , o procedimento repete vícios já apontados por fiscalização do Tribunal de Contas e pelo Ministério Público de Contas, violando os princípios da Administração Pública, ao não planejar as metas de execução e deixar de prever preços unitários para os serviços contratados, permitindo sucessivos aditamentos por parte da OS contratada. De acordo com a Promotoria, a terceirização de serviço de saúde, em período de redução de arrecadação de impostos e no meio de uma crise sanitária sem precedentes, não autoriza o gestor a abrir mão de sua principal tarefa, que é planejar os custos e ter pleno controle da execução do contrato, evitando sucessivas retificações e aditivos contratuais. A ação requer que o Executivo estadual seja obrigado a refazer o chamamento, respeitando os princípios da Administração Pública, o erário público e o dinheiro destinado ao direito fundamental da saúde.

Fonte: MPSP

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