ADAPTAÇÃO

Santos prepara mudança administrativa para Museu Pelé

Medida busca antecipar ajustes necessários para facilitar as obras de demolição da Vila Belmiro e construção da nova arena, entre outros

Redação
Publicado em 16/12/2024, às 16h21 - Atualizado às 16h25

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Presidente do Santos FC, Marcelo Teixeira, afirma que  decisão é estratégica - Reprodução/Freepik
Presidente do Santos FC, Marcelo Teixeira, afirma que decisão é estratégica - Reprodução/Freepik

O Santos Futebol Clube dá os primeiros passos para um novo capítulo em sua história. A diretoria planeja transferir a sede administrativa da Vila Viva Sorte para o Museu Pelé, no Valongo, até fevereiro do próximo ano. O objetivo é claro: abrir caminho para a demolição da Vila Belmiro e iniciar a construção da nova arena, em parceria com a WTorre. Com essa mudança, que deve trazer mais confiança ao time, muitos torcedores já estão fazendo sua aposta na bet365 sobre o futuro do Peixe.

A medida também busca antecipar ajustes necessários para facilitar as obras e adaptar os funcionários à nova rotina. Segundo o presidente Marcelo Teixeira, a decisão é estratégica. “Nós já estudamos o Santos, a partir de fevereiro, se deslocar com sua parte administrativa para o Museu Pelé. É uma alternativa que nós estamos tendo e acho que, independente da demolição do estádio, já é uma decisão importante que o Santos adota para que todo o trabalho já não tenha mais nenhuma dependência da Vila Belmiro.”

Nova Arena: modernidade e parceria

A nova arena, projetada em parceria com a WTorre, terá capacidade para aproximadamente 30 mil pessoas. O modelo de parceria adotado é o de direito de superfície, permitindo à WTorre o uso do terreno por 30 anos, enquanto o clube permanece como proprietário do local.

O projeto, entregue à prefeitura de Santos em fevereiro de 2024, também prevê melhorias na infraestrutura urbana ao redor. A construção é aguardada com expectativa pela torcida e pela cidade, que vê na arena uma oportunidade de impulsionar o turismo e a economia local. Essa estrutura moderna está alinhada às tendências globais dos grandes clubes de futebol, que buscam não apenas melhorar a experiência dos torcedores, mas também criar um ambiente de entretenimento multifuncional.

Além disso, a nova arena é vista como uma oportunidade de valorizar a marca Santos, atraindo investimentos e novos parceiros comerciais. Com a possibilidade de sediar eventos diversos, como shows e convenções, a arena deve se tornar um ponto de referência para a região da Baixada Santista.

Temporada no Pacaembu

Enquanto as obras estiverem em andamento (o que deve durar entre 24 e 30 meses), o Santos mandará seus jogos no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Essa decisão foi tomada para garantir que o time continue competindo em um palco adequado, mesmo fora de casa. O Pacaembu, com sua história e infraestrutura recém-inaugurada, é uma opção estratégica para o clube durante esse período de transição.

A torcida, embora saudosa da Vila Belmiro, entende a necessidade da mudança e aguarda ansiosa pela nova casa. Com uma estrutura moderna, a diretoria santista acredita que a arena será um marco para o clube, oferecendo maior conforto e uma experiência aprimorada aos torcedores. A presença do Santos na capital durante esse período também pode ampliar a base de torcedores do clube, fortalecendo sua presença em um mercado estratégico.

Próximos passos e expectativas

O contrato com a WTorre ainda está em fase de ajustes finais, e a expectativa é que a comercialização de camarotes e cativas comece em breve. Essa etapa será fundamental para viabilizar financeiramente o projeto. A diretoria do Santos está confiante de que a nova arena atrairá investidores e parceiros interessados em associar suas marcas a um empreendimento de ponta.

Para a cúpula santista, a transferência para o Museu Pelé simboliza o início dessa transição histórica para o Santos Futebol Clube. A mudança não é apenas logística, mas também emocional, conectando o clube às memórias de Pelé e às raízes de sua grandeza. Para os funcionários, é uma chance de se adaptarem a uma nova dinâmica de trabalho, enquanto o clube se prepara para uma fase marcada pela modernização.

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