AFASTAMENTO

Witzel, governador do RJ, é afastado do cargo pelo STJ. Pastor Everaldo é preso

Investigação apura supostos desvios nos contratos emergenciais para a Covid-19. PF também faz buscas contra a primeira-dama

Da redação
Publicado em 28/08/2020, às 08h58 - Atualizado às 09h50

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Wilson Witzel, governador do RJ Wilson Witzel - Tânia Rêgo / Agência Brasil
Wilson Witzel, governador do RJ Wilson Witzel - Tânia Rêgo / Agência Brasil

O Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) foi afastado do cargo pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), nesta sexta-feira, 28, por suspeitas de fraude em compras na área da saúde durante a pandemia do coronavírus. O afastamento tem efeitos imediatos e sua validade inicial é de seis meses.

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Além do governador, outras oito pessoas também foram denunciadas por suspeita de corrupção pela Procuradoria Geral da República (PGR), entre elas a primeira-dama Helena Witzel. Não há ordem de prisão contra o governador afastado.

A defesa de Witzel alegou que "recebe com grande surpresa a decisão de afastamento do cargo, tomada de forma monocrática” e que "os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis".

Já o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, correligionário de Witzel, foi preso depois de mandado também expedido pelo STJ.

A Polícia Federal cumpre hoje 17 mandados de prisão, dos quais seis são preventivas e 11 temporárias, e 72 de mandados de busca e apreensão. Os mandados fazem parte da operação intitulada  "Tris in Idem", desdobramento da Operação Placebo, que investiga corrupção em contratos públicos do Executivo fluminense. As diligências foram autorizadas pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves.

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