Primeiro ministro do país garantiu que a polícia e o Exército estão encarregados de manter a ordem
O presidente do Haiti, Jovenel Moise, 53 anos, foi assassinado a tiros na madrugada desta quarta-feira (7) em um ataque, de um grupo não identificado, a sua casa, na capital Porto Príncipe. A primeira-dama, Martine Moise, também foi baleada e está hospitalizada.
Claude Joseph, primeiro ministro do país, pediu calma à população e garantiu que a polícia e o Exército estão encarregados de manter a ordem.
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De acordo com Joseph o assassinato foi um "ato desumano e bárbaro". Segundo o premiê, "um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República" por volta da 1h e ceifou o presidente.
O ataque aconteceu em meio a uma onda crescente de violência política no país. Com o Haiti politicamente dividido e enfrentando uma crescente crise humanitária e escassez de alimentos, há temores de uma desordem generalizada.
"Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do estado e proteger a nação", disse Joseph.
Moise vinha enfrentando protestos desde que assumiu a presidência em 2017, com a oposição o acusando de tentar instalar uma ditadura no país.
*Com informações das agências AFP e Reuters.
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