EM ORAÇÃO

Papa Francisco pede diálogo e autocontrole

Também pelo Twitter, o líder da Igreja Católica pediu paz

Agência Brasil
Publicado em 06/01/2020, às 13h44 - Atualizado em 23/08/2020, às 21h26

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Papa Francisco se encontrou com Eduardo Suplicy (PT) em evento realizado hoje (24) em Assis, na Itália Papa Francisco Papa Francisco de branco acenando para as pessoas - Divulgação
Papa Francisco se encontrou com Eduardo Suplicy (PT) em evento realizado hoje (24) em Assis, na Itália Papa Francisco Papa Francisco de branco acenando para as pessoas - Divulgação

Sem citar o conflito no Oriente Médio, o Papa Francisco disse durante a Oração de Angelus deste domingo, 5, que “em tantas partes do mundo sente-se o terrível ar de tensões. A guerra traz sempre morte e destruição. Chamo todas as partes a manter acesa a chama do diálogo e do autocontrole e de esconjurar a sombra da inimizade. Rezemos em silêncio pedindo esta graça”.

No sábado, 4, pelo Twitter, o líder da Igreja Católica pediu paz:

Papa Francisco✔@Pontifex_pt

"Devemos acreditar que o outro tem a nossa mesma necessidade de paz. Não se obtém a paz se não se espera por ela. Peçamos ao Senhor o dom da paz!".

Desde que o Departamento de Defesa dos EUA divulgou uma declaração na quinta-feira, 2, informando que "sob o comando do presidente, as forças armadas dos EUA agiram defencivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no exterior", os líderes mundiais estão sob tensão.

A embaixada norte-americana em Bagdá, atacada na terça-feira, 31, por pró-iranianos, apelou aos seus cidadãos que deixem o Iraque "imediatamente". O pedido foi divulgado poucas horas depois do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani numa operação dos Estados Unidos.

O presidente americano Donald Trump buscou justificar o ato. Em sua conta no Twitter, declarou que Soleimani matou ou feriu “milhares de americanos por um período estendido de tempo e planejava matar muito mais” e acusou-o de participar da morte de manifestantes iranianos em seu país.

No Irã, o sentimento é de vingança - o presidente e os Guardas da Revolução garantiram que o país e "outras nações livres da região" vão vingar-se dos Estados Unidos. De acordo com a televisão estatal iraniana, Irã deixará de limitar enriquecimento de urânio e pretende afastar-se do acordo nuclear.

No Brasil, o Ministério da Relações Exteriores disse na sexta-feira, 3, por meio de nota, que o governo brasileiro ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos Estados Unidos no Iraque manifesta seu apoio "à luta contra o flagelo do terrorismo". A nota diz ainda que o país está "pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento."

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