FIM DA ESPIN

Ministro da Saúde assina fim da emergência em saúde pública por covid-19

Medidas passam a valer em 30 dias; queda de 80% nos casos e mortes desde pico da Ômicron, possibilitou mudança, diz Queiroga

Da redação
Publicado em 22/04/2022, às 13h21 - Atualizado às 13h58

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Ministro da Saúde assina fim da emergência em saúde pública por covid-19 Fim da emergência em saúde pública Ministro da Saúde assina de mãos dadas com o zé gotinha - Reprodução/CRISTIANO MARIZ
Ministro da Saúde assina fim da emergência em saúde pública por covid-19 Fim da emergência em saúde pública Ministro da Saúde assina de mãos dadas com o zé gotinha - Reprodução/CRISTIANO MARIZ

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou no início da tarde desta sexta-feira (22) a portaria que põe fim à Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) pela covid-19. Pelo documento, as medidas começam a valer 30 dias após a publicação no Diário Oficial da União.

De acordo com o chefe da saúde brasileira, o encerramento da Espin levou em consideração a queda expressiva dos casos e óbitos nos últimos 15 dias, a ampla cobertura vacinal, com mais de 74% da população imunizada com duas doses e mais de 77 milhões de pessoas com a dose de reforço.

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Queiroga disse que o governo não pode forçar as pessoas a se vacinarem, mas o Ministério da Saúde fará campanhas de conscientização e orientação à população sobre a importância da vacinação.

O ministro afirmou ainda que mesmo a pandemia não tendo acabado, temos que aprender a conviver com o vírus. “Mesmo que tenhamos casos da covid-19, se tivermos que atender, temos condições de atender. Também temos leitos de UTI, temos essa capacidade” disse Queiroga.

A pandemia acabou?

O fim da Espin, no entanto, não significa que a pandemia acabou. A mudança para situação de endemia do vírus só pode ser feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o que ainda não aconteceu. No evento para assinar a portaria, Queiroga salientou que será preciso "aprender a conviver" com a covid-19.

De acordo com a portaria, o Ministério da Saúde vai orientar os estados e os municípios sobre a continuidade do Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana. Questionado sobre as principais mudanças que o fim da emergência causará, o ministro respondeu: “O que muda é essa questão de se restringir de maneira desarrazoada à mercê da opinião de um gestor estadual”, finalizou.

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