Listas também têm outras designações ofensivas como os mais “velhacos” e mais ‘’chatos” da cidade. Morador cujo nome apareceu na lista procurou polícia e registrou queixa por difamação. Investigação busca autores da lista
A divulgação de listas com adjetivações ofensivas a moradores virou caso de polícia em Candelária, cidade com pouco mais de 30 mil habitantes na região central do Rio Grande do Sul.
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Segundo a Polícia Civil do estado, um morador que teve seu nome divulgado em uma das listas procurou a polícia e registrou uma queixa por difamação. O homem teria dito que sua filha passou a sofrer bullying na escola após a divulgação de seu nome no ranking.
Segundo informações, outras pessoas também procuraram a polícia, mas não registraram queixa, com medo de serem constrangidas.
“É uma cidade pequena. Em Candelária, todo mundo se conhece pelo primeiro nome, pelo apelido", disse à imprensa local, nesta quarta (26), a delegada Alessandra Xavier de Siqueira, que investiga o caso. Segundo ela, quem compartilha as listas também incorre no delito. A investigação busca os autores e divulgadores da lista.
O crime de difamação é tipificado pelo artigo 139 do Código Penal. Segundo a legislação, a definição de difamação é imputar fato ofensivo à reputação de alguém.
Condenações podem render pena de três meses a um ano, além de prisão e multa. Se o crime for cometido por redes sociais, a pena é triplicada.
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