Menina de três anos apresentava escoriações na genitália e hematomas nas nádegas; Delegacia de Defesa da Mulher abriu inquérito para investigar o caso
Uma mãe denuncia nas redes sociais um crime hediondo contra a sua filha de três anos e pede justiça para elucidar o caso. Carolyne Soares, de 23 anos, soube que a menina foi vítima de estupro após a diretora da creche chamá-la às pressas no local.
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Em uma postagem publicada no Facebook na última quarta-feira (11), e que já passa de 30 mil visualizações, a mãe relata o momento em que descobriu do que se tratava sua ida à creche e se deparou com a filha com a roupa íntima ensanguentada. O texto não foi feito no perfil de Carolyne, mas teria sido feito a pedido dela:
“Chegando lá [na creche] vi a pior cena que uma mãe pode ver, minha filha de 3 anos vítima de um estupro. Como assim estupro na creche? Como assim não tem ninguém vendo?”, diz trecho da publicação.
"A única coisa que consegui fazer na hora foi correr para o hospital, pois a menina estava machucada e sangrando, a mesma menina que deixei de manhã, sorrindo e em perfeito estado. Diretora da creche? Me deixou no hospital e entrou de férias. Infelizmente esses são os tipos de funcionários que conseguiram para exercer a função” (sic), informou em texto.
A filha de Carolyne estuda no Centro Educacional Antônio Mansur, que fica no Parque Miguel Mirizola, em Cotia, região Metropolitana de São Paulo. A unidade é administrada por uma instituição terceirizada, o Instituto Anima, contratado pela prefeitura de Cotia. As informações foram divulgadas pela Record TV e confirmadas pela reportagem do Portal Costa Norte.
Em depoimento à polícia, a mãe disse que de imediato levou sua filha até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). De lá, a menina foi transferida para o Hospital Regional de Cotia.
Em entrevista ao programa Balanço Geral, da Record TV, ela conta que foi chamada pela diretora da escola, pois verificaram sangramento na calcinha da criança. Ao examiná-la, viram que estava com lesões em vulva e hematomas nas nádegas.
Exames realizados no Hospital de Cotia confirmaram que havia escoriações na genitália da menina e com sangramento em algumas regiões.
Em nota enviada à imprensa ontem (12), a prefeitura de Cotia, por meio da Secretaria de Educação, informou que está atuando “com afinco” e fornecerá todos os meios para auxiliar as autoridades a elucidar a suspeita do crime contra a aluna da rede de ensino. A nota ainda diz que a situação foi percebida pela equipe escolar, na sexta-feira (6), por volta das 14h30.
“A mãe foi imediatamente acionada e, juntamente com a diretora da unidade escolar, levaram a criança até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Durante o atendimento, um médico solicitou que apenas a mãe continuasse acompanhando a criança. Diante disso, a diretora retornou ao local de trabalho”, explicou.
Ainda de acordo com a prefeitura, a diretora da unidade escolar acionou o Conselho Tutelar para acompanhar o caso e tomar todas as providências necessárias.
“As imagens da movimentação da criança na unidade escolar estão à disposição das autoridades. Até o momento, não é possível afirmar o que de fato ocorreu. A prefeitura de Cotia, a Secretaria de Educação e a equipe escolar lamentam a situação e reafirmam o compromisso de trabalho diário e constante para manutenção da integridade dos alunos. A prefeitura se colocou à disposição da família e, especialmente, da criança prestando todo apoio necessário”, complementou.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou por meio de nota que a ocorrência segue em investigação por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Cotia, que apura todas as circunstâncias do caso.
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“A equipe da unidade realiza diligências visando ao completo esclarecimento dos fatos. Detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial e por envolver menor de idade”, finalizou.
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