Os fundamentos da economia brasileira mostram que, numa perspectiva conservadora, é possível sustentar uma taxa média de crescimento da construção civil de 4% ao ano, entre 2007 e 2030, conforme projeções de cenários da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Segundo dados da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), daqui a duas décadas, o país terá um contingente de mais de 230 milhões de pessoas e cerca de 95 milhões de famílias. Nesse percurso, 37 milhões de moradias serão construídas em todo o país, em uma média de 1,6 milhões por ano.
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Isso implica um vasto horizonte de negócios no setor da construção civil. Ao atender essa demanda, o faturamento das construtoras, por exemplo, saltará de R$ 53,5 bilhões, em 2007, para R$ 129,6 bilhões, em 2030. Em razão da expansão habitacional, as vendas das indústrias de materiais de construção devem crescer 4,8% ao ano em média no período considerado.
Papel central
O crescimento da classe média implicará em um perfil de demanda progressivamente qualificado, como reflexo dos progressos significativos da renda e do desenvolvimento humano. Desta forma, a cadeia produtiva da indústria da construção tem um papel central nessa dinâmica, sendo ao mesmo tempo, promotora da renda, do emprego, do investimento e da qualidade de vida.
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