SIM À IGUALDADE RACIAL

Educadora da Aldeia Indígena Rio Silveira vence premiação nacional

Prêmio Sim à Igualdade Racial reconhece iniciativas que promovem igualdade racial e impactam positivamente comunidades preta e indígena no Brasil

Lenildo Silva
Publicado em 29/05/2023, às 09h54 - Atualizado às 10h50

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Educadora indígena Cristine Takuá é premiada na categoria "Inspiração" pelo projeto Escola Viva Sim a Igualdade Racial - Reprodução ID BR
Educadora indígena Cristine Takuá é premiada na categoria "Inspiração" pelo projeto Escola Viva Sim a Igualdade Racial - Reprodução ID BR

A educadora, filósofa e artesã Cristine Takuá, 42 anos, foi premiada na categoria Inspiração da sexta edição do prêmio Sim à Igualdade Racial, premiação idealizada pelo Instituto Identidades do Brasil – ID_BR, que reconhece pessoas, empresas e iniciativas que atuam ativamente pela igualdade racial no Brasil, causando impacto positivo nas comunidades preta e indígena.

Cristine Takuá recebeu o prêmio pelo seu notável trabalho no projeto Escola Viva que foi desenvolvido na Aldeia Indígena Rio Silveira, localizada na divisa das cidades de Bertioga, Baixada Santista, e São Sebastião, litoral norte de São Paulo, cjua população é da etnia guarani. A cerimônia foi realizada no Rio de Janeiro em 10 de maio passado e transmitida em rede nacional na noite de ontem (28) pela TV Globo.

Ao receber o prêmio, Takuá disse: "Para mim, a escola não é só o prédio. A escola é o rio, a escola é a casa de reza, a escola são todos os espaços onde a gente pode aprender".

Formada em Filosofia pela Unesp, Cristine Takuá leciona disciplinas como Sociologia, Filosofia, História e Geografia na Escola Estadual Indígena Txeru Ba'e Kua-I. Além de suas atividades como educadora, ela também contribui para os trabalhos espirituais na casa da reza, da comunidade guarani, fortalecendo os aspectos espirituais e culturais da comunidade.

Escola viva

O projeto Escola Viva tem como objetivo promover a educação indígena de forma mais inclusiva e conectada à realidade dos alunos, reconhecendo a importância dos conhecimentos tradicionais e da preservação da identidade cultural.

Por meio de atividades interdisciplinares, vivências na natureza e valorização da oralidade, o projeto busca fornecer uma educação significativa e contextualizada.

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