O maior lote, com mais de 28 mil comprimidos indicados para tratar a disfunção erétil, vão para a Marinha
Uma notícia publicada pela coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, dá conta de que as Forças Armadas brasileiras vão adquirir mais de 35 mil comprimidos de Viagra, famoso medicamento da farmacêutica Pfizer indicado para o tratamento da disfunção erétil.
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Os dados foram coletados do Portal da Transparência e do Painel de Preços, do Governo Federal. Foram realizados oito pregões de compra, em que o medicamento aparece identificado com o seu princípio ativo, a Sildenafila, nas dosagens de 25 e 50 mg.
Para a Marinha, vai o maior lote: 28.320 comprimidos. Já para o Exército foram destinados cinco mil “azulzinhos”, como o remédio é conhecido popularmente. Dois mil vão para a Aeronáutica.
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A coluna da jornalista indagou as Forças Armadas qual seria o motivo da compra. Marinha e Aeronáutica disseram que a compra visa o tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), "uma síndrome clínica e hemodinâmica que resulta no aumento da resistência vascular na pequena circulação, elevando os níveis de pressão na circulação pulmonar”.
A Marinha foi além. Declarou que que a tal síndrome “pode ocorrer associada a uma variedade de condições clínicas subjacentes ou a uma doença que afeta exclusivamente a circulação pulmonar”. Disse ainda que “se trata de uma doença grave e progressiva que pode levar à morte”.
Já o Exército não respondeu à coluna o porquê da compra da medicação.
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