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Apoiadores de vice-governador de SP querem impeachment de Doria

Imbróglio envolvendo João Doria e Rodrigo Garcia seria motivado por traições de ambos os lados

Esther Zancan
Publicado em 31/03/2022, às 13h19 - Atualizado às 15h50

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À coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Doria disse que a decisão de permanecer no cargo de governador e desistir da candidatura à Presidência não está sacramentada Apoiadores de vice-governador de SP querem impeachment de Doria Govern - Bruno Santo/Folhapress
À coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Doria disse que a decisão de permanecer no cargo de governador e desistir da candidatura à Presidência não está sacramentada Apoiadores de vice-governador de SP querem impeachment de Doria Govern - Bruno Santo/Folhapress

Após a notícia de que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desistiu de sua candidatura à Presidência da República cair como uma bomba no meio político na manhã desta quinta-feira (31), rumores sobre um possível pedido de impeachment de Doria partindo dos apoiadores do vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), começaram a surgir. 

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Segundo a jornalista Vera Magalhães, no jornal O Globo, os aliados de Rodrigo Garcia, que é pré-candidato ao governo paulista, já preparam um pedido de impeachment contra João Doria na Assembleia Legislativa, caso ele mantenha a decisão de permanecer no cargo de governador.

Todos esses movimentos políticos estariam sendo motivados por uma traição de mão dupla, segundo Vera. Doria se sente traído por não ter conseguido o apoio do PSDB que esperava ter. Já Rodrigo Garcia, que até mudou de partido, se filiando ao PSDB, contava com a renúncia de Doria para fortalecer a sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes.

Sem estar no cargo de governador, Garcia não terá a estrutura do estado a seu favor durante a campanha. Há também o receio de que a rejeição ao nome de Doria acabe contaminando suas pretensões e inviabilizando uma futura ida ao segundo turno das eleições. No atual cenário das pesquisas de intenção de voto, quem aparece liderando é Fernando Haddad, do PT.

Já à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Doria disse que a decisão de permanecer no cargo de governador e desistir da candidatura à Presidência da República não está sacramentada. 

Ainda segundo a coluna de Mônica, até aliados de Doria consideram que ele dificilmente cumpriria a promessa de não ser candidato ao governo de São Paulo, caso permaneça no cargo.

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