Tartaruga com albinismo nasceu em zoológico da Suíça. Nunca havia sido observada a condição nesta espécie em cativeiro ou mesmo na natureza
Esther Zancan
Publicado em 06/06/2022, às 14h28 - Atualizado às 16h32
Algo nunca visto em cativeiro nem ao menos na natureza aconteceu em um zoológico da cidade de Servion, na Suíça: o nascimento de uma tartaruga-gigante de Galápagos (Chelonoidis nigra) albina.
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A tartaruguinha (sim, a “tartaruga gigante” nasce do tamanho que cabe na palma de uma mão humana) é provavelmente a coisinha mais fofa que você verá hoje!
A condição de albinismo é bem rara em tartarugas, algo como um caso a cada 100 mil animais. O zoológico de Servion disse que esta é a primeira vez que uma tartaruga albina de Galápagos nasce em cativeiro e que jamais foi observado na natureza algum indivíduo da espécie com albinismo.
O Instagram do zoo já possui diversas fotos da nova moradora do local. A tartaruguinha, ao nascer, pesava mais ou menos 50 gramas. Já os orgulhosos papais fazem jus ao nome da espécie. A mamãe tartaruga possui 100 kg e o papai, 180 kg.
A tartaruga-gigante de Galápagos é a maior espécie de tartaruga terrestre do mundo. Elas são nativas exclusivamente das Ilhas Galápagos, arquipélago vulcânico no Oceano Pacífico, pertencente ao Equador, apesar de ficar distante da costa do país aproximadamente 1.000 km.
Na fase adulta, as tartarugas podem chegar a 1,80 metro de comprimento e pesar até 400 kg. Elas também são famosas pela longevidade, podendo alcançar os 150 anos de idade.
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As Ilhas Galápagos e seus animais também ficaram famosos pelos estudos do naturalista britânico Charles Darwin, para a sua Teoria da Evolução das Espécies.
Darwin chegou ao arquipélago de Galápagos em 1835, a bordo do navio Beagle. As observações que Darwin fez nas ilhas foram de suma importância para seu trabalho, “A Origem das Espécies”.
As condições ambientais de cada uma das ilhas que formam o arquipélago mudam pouco entre si, mas parece ser o suficiente para que as espécies de animais que nelas habitam, como pássaros e a tartaruga-gigante, desenvolvam mudanças adaptativas para otimizar as chances de sobrevivência e reprodução.
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