Animal surpreendeu os vizinhos, mas foi embora sem precisar de resgate
Uma sucuri deslizava tranquilamente em cima do muro do cemitério municipal de Diamantino, no Mato Grosso, na última semana, quando foi vista por vizinhos do local.
Admirados, os moradores fizeram vídeos e compartilham nas redes sociais.
A cobra seguiu o destino sem ser incomodada. A presença do répitil causou apenas curiosidade, as pessoas que viram o animal não acionaram as autoridades, pois a sucuri desceu do muro sozinha e voltou ao rio.
Recentemente, o Portal Costa Norte, noticiou uma outra sucuri, com mais de três metros, que foi resgatada em cima do muro de uma casa.
As sucuris, também conhecidas como anacondas, arigboias, boiaçus, boiçus, boiguaçus, boioçus, boitiapoias, boiuçus, boiunas, sucurijus, sucurijubas, sucuriús, sucurujus, sucurujubas ou viborões, são encontradas na América do Sul.
Elas fazem parte de um grupo semiaquático de cobras e incluem uma das maiores cobras do mundo, Eunectes murinus, a sucuri-verde. O nome Eunectes é derivado da palavra grega Eυνήκτης, que significa "bom nadador". Quatro espécies são reconhecidas atualmente, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil:
- Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal;
- Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores;
- Eunectes deschauenseei,a sucuri-malhada, ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia;
- Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
Todas as quatro espécies são cobras aquáticas que atacam outros animais aquáticos, incluindo peixes, aves aquáticas, jacarés e capivaras. Alguns relatos existem de anacondas que predam animais domésticos, como cabras e em algum momento até mesmo Jaguar, que se aventuram muito perto da água.
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