PL de autoria do deputado federal Felipe Becari, de São Paulo, aguarda despacho de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados
As redes sociais elevaram à condição de ícone brasileiro uma figura que todos nós conhecemos desde que nos entendemos por gente: o vira-lata caramelo. Afinal, difícil achar uma rua deste país que não tenha um simpático cachorro sem raça definida e pelagem curta, de cor amarelada, perambulando ou latindo atrás do portão de alguma casa.
Mas o que até então era algo que só habitava o "mundo encantado" das lendas urbanas e dos memes, agora tem a chance de se tornar oficial. É que o deputado federal pelo estado de São Paulo, Felipe Becari (União Brasil), apresentou um Projeto de Lei (PL 1897/2023) que tem como objetivo transformar a expressão “vira-lata caramelo” em manifestação cultural imaterial do Brasil.
Na justificativa que o deputado apresentou para o Projeto de Lei, ele lembra que a expressão é “destinada a identificar um dos cachorros mais populares e amados do Brasil”.
“O que torna esses animais especiais é a sua mistura de raças, que resulta em uma grande variedade de características físicas e comportamentais”, escreveu Becari.
O deputado segue em sua argumentação: "Além de serem muito bonitos, os vira-latas caramelo são também conhecidos pela sua inteligência e carinho. São extremamente ativos, leais aos seus donos e adoram brincar e se divertir com as pessoas”.
Mesmo com tantos atributos a favor, o vira-lata caramelo, a exemplo de outros vira-latas, ainda são preteridos na hora da adoção. As pessoas ainda preferem cães de raça pura. O Projeto de Lei também visa que essa situação mude.
No texto, o deputado lembrou até de quando surgiu nas redes sociais um meme que sugeria que, ao invés do lobo-guará, a imagem de um vira-lata caramelo estampasse a cédula de R$ 200, que foi lançada em 2020. Cá para nós, seria bem mais legal se o "doguíneo" tivesse levado a melhor nessa disputa, não é mesmo?
O Projeto de Lei está aguardando despacho do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. É esperar para ver.
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