PÂNICO EM ALTO MAR

Pescador flagra briga entre ariranhas: “Olho desfigurado, face de pânico, pedido de socorro”

A princípio, o pescador imaginou que os animais estivessem acasalando, depois percebeu que um estava tentando matar o outro

Érika Rios
Publicado em 16/02/2022, às 10h21 - Atualizado às 11h24

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Animais estavam se atacando, um tentando matar o outro Pescador flagra briga entre ariranhas: “olho desfigurado, face de pânico, pedido de socorro” Ariranha em cima de outra - Reprodução YouTube
Animais estavam se atacando, um tentando matar o outro Pescador flagra briga entre ariranhas: “olho desfigurado, face de pânico, pedido de socorro” Ariranha em cima de outra - Reprodução YouTube

Mais um dia tranquilo de pescaria a bordo de um caiaque, nas águas calmas em Rondônia, quando de repente, o pescador avista duas ariranhas “rolando” na água. No vídeo feito pelo youtuber Fábio Fregona, e publicado nesta segunda-feira (14), é possível perceber as emoções dos animais com os olhares deles para as lentes das câmeras.

Fábio registrou a movimentação das ariranhas, como uma curiosidade, e imaginou que elas estivessem acasalando, porém, como ele mesmo afirmou na legenda do vídeo, um dos animais estava debilitado: "Olho desfigurado, face de pânico, pedido de socorro”.

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Depois de perceber que uma das ariranhas estava machucada, o pescador constatou que não era amor, era briga. Os animais estavam se atacando, um tentando matar o outro, e por conta disso, Fábio decidiu intervir e salvar o animal das garras da morte.

“A gente vai atrás do peixe, mas nunca sabe o que vai encontrar. Sou adepto de não interferir nas coisas da natureza, mas dessa vez não consegui só observar. Tá certo que demorei a entender o que estava acontecendo, mas, quando percebi, tive que ajudar”, contou.

Ariranha

A ariranha (pteronura brasiliensis), também conhecida como onça-d'água, lontra-gigante e lobo-do-rio, é um mamífero mustelídeo, característico do Pantanal e da bacia do Rio Amazonas, na América do Sul.

É uma espécie social, com grupos familiares sustentando de três a oito membros. Os grupos estão centrados em um par reprodutor dominante e são extremamente coesos e cooperativos. Embora geralmente pacífica, a espécie é territorialista, e a agressão foi observada entre os grupos.

Alcança até 1,7 metros. É diurna, sendo ativa exclusivamente durante o dia. É a espécie de lontra mais barulhenta e foram documentadas vocalizações distintas que indicam alarme, agressão e segurança.

Prefere rios e riachos de água doce, que geralmente são inundados sazonalmente, e também podem levar a lagos e nascentes de água doce. Constrói extensos acampamentos próximos às áreas de alimentação, eliminando grande quantidade de vegetação.

Sobrevive quase exclusivamente com uma dieta de peixes, principalmente characiformes e bagres, mas também pode comer caranguejos, tartarugas, cobras e pequenos jacarés. Não tem predadores naturais sérios além do homem, embora, por recursos alimentares, precise competir com outros predadores, como a lontra-neotropical, a onça-pintada e várias espécies de crocodilo.

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