ONÇA INVADE SÍTIO

Onça-parda fica presa dentro de galinheiro em sítio no RJ; assista

Moradores de sítio foram surpreendidos por felino preso dentro de galinheiro. Autoridades ambientais resgataram animal

Da redação
Publicado em 24/02/2022, às 11h52 - Atualizado às 13h35

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Animal ficou foi resgatado por autoridades ambientais Onça-parda fica presa dentro de galinheiro em sítio no Rio de Janeiro Onça-parda presa em galinheiro - Imagem: Reprodução / Henrique Abrahão Charles
Animal ficou foi resgatado por autoridades ambientais Onça-parda fica presa dentro de galinheiro em sítio no Rio de Janeiro Onça-parda presa em galinheiro - Imagem: Reprodução / Henrique Abrahão Charles

Os moradores de um sítio em Macaé, no nordeste do Rio de Janeiro, foram surpreendidos por uma onça-parda, após o animal ficar preso dentro de um galinheiro nesta terça-feira (22). De acordo com o biólogo e divulgador científico Henrique Abrahão Charles, autoridades ambientais resgataram o felino no dia seguinte.

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“Trata-se de um macho, próximo à idade adulta. Ele provavelmente estava já acostumado a chegar próximo de alguns sítios locais pra se alimentar. Entrou para capturar as galinhas e acabou ficando preso ali.”, esclareceu o biólogo.

Henrique Abrahão, dono de um dos maiores canais de biologia no Youtube, explicou que esse tipo de encontro não é raro. “É uma onça que se estende por toda a América, com várias subespécies diferenciadas, e que consegue viver próxima aos perímetros urbanos, desde que tenha alguma área de roça. Não é incomum você encontrar ela em plantações de cana, de soja”.

Apesar disso, a onça não costuma atacar seres humanos, explica o biólogo.

“É um animal que se adapta muito bem, que percorre um grande território, mas que pode gerar algum transtorno para os locais, por justamente se aproveitar de pequenas oportunidades e se alimentar de um gato, um cachorro, alguma galinha ou algo parecido. Mas ela não oferece risco aos seres humanos. Não existem ataques dessa onça a seres humanos registrados aqui no Brasil”, esclarece o biólogo, que complementa.

“Dessa vez, ela não foi morta, ainda bem. Ela foi levada para uma outra área, para soltura. Até porque o animal, ele acaba se acostumando a ficar naquela proximidade e é perigoso para o animal que os próprios sitiantes, por medo, venham matá-la”. 

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