EVENTO RARO

Impressionante: vídeo mostra sucuri devorando uma arara-canindé

Réptil invadiu um dormitório de araras e atacou uma das aves

Da redação
Publicado em 03/03/2022, às 13h56 - Atualizado às 15h21

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Araras dormem em palmeiras próximas a sede da fazenda onde a serpente capturou a ave Impressionante: vídeo mostra sucuri devorando uma arara-canindé Arara enrolada entre a cobra - Reprodução
Araras dormem em palmeiras próximas a sede da fazenda onde a serpente capturou a ave Impressionante: vídeo mostra sucuri devorando uma arara-canindé Arara enrolada entre a cobra - Reprodução

Um vídeo impressionante, mas que ao mesmo tempo mostra o ciclo natural da vida selvagem, registrou o momento em que uma sucuri-amarela predou uma arara-canindé para se alimentar. As imagens foram feitas na Fazenda Baia das Pedras, no Pantanal Sul, em Mato Grosso do Sul. 

Em postagem realizada pelo Instituto Arara Azul - organização não-governamental que tem como principal finalidade promover a conservação ambiental, os especialistas explicam que as araras dormem em palmeiras próximas à sede da fazenda, onde a serpente capturou a ave.

“A sucuri-amarela é um predador que se alimenta de aves, ovos, répteis e mamíferos, no entanto eventos como esse são extremamente raros [...] este é o primeiro registro que tomamos conhecimento com sucuri e arara”, diz a legenda da publicação.

Sucuri-amarela

Eunectes notaeus é uma espécie de cobra originária de América do Sul. Não é peçonhenta e mata as presas por constrição.

Possui de 2,4 a 4,6 metros de comprimento e uma massa média de 30 kg, embora possa alcançar os 40 kg. As fêmeas normalmente são maiores do que os machos. Sucuris-amarelas recém-nascidas medem cerca de 60 cm.

Habita em pântanos e brejos, mas também pode ser vista em florestas e cavernas. É encontrada, na Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

A alimentação consiste basicamente em aves, ovos, peixes, répteis (incluindo jacarés), pequenos mamíferos e até mesmo cervos, caititus e capivaras. Possui uma dentição especializada denominada de dentição ágifa, que são vários dentes pequenos e finos curvados para trás o que impede que a presa escape e torne mais fácil a realização da constrição.

Arara-canindé

Ave psittaciforme da família Psittacidae. Conhecida também como arara-de-barriga-amarela, arara-azul (Amazônia), canindé, arara-amarela e ara-arauna. É um dos psitacídeos mais espertos. Não é considerada como sendo ameaçada, embora seja apreciada como ave de gaiola. As populações estão diminuindo e algumas delas já estão extintas.

Mede cerca de 80 centímetros de comprimento. Grande e de cauda longa. Inconfundível e vistosa coloração azul ultramarino no dorso, e amarelo-dourado na parte inferior desde a face, ventre até o rabo, garganta com linha negra e área nua na cabeça com linha de penas negras. Os jovens têm as asas e o rabo café-acinzentado e os olhos pardos.

Migra em certas épocas do ano, em busca de alimento. Desloca-se a grandes distâncias durante o dia, entre os locais de descanso e de alimentação. Alimenta-se basicamente de sementes, frutas e nozes.

É localmente comum na copa de florestas de galeria, várzeas com palmeiras (buritizais, babaçuais, etc.), interior e bordas de florestas altas, a cerca de 500 m de altitude. Vive em pares ou em grupos de três indivíduos, combinação mantida também quando formam-se bandos maiores de até 30 indivíduos. É na atualidade um dos psitacídeos de grande porte mais notável no ambiente urbano, um fenômeno conhecido como “araras urbanas”.

Estão distribuídas desde a Amazônia até o Paraná, sendo que antigamente chegava até Santa Catarina. Encontrada também no leste do Panamá e norte da Colombia, Venezuela, Guianas, Perú, Bolivia, até o norte de Argentina e Paraguai e no oeste do Equador.

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