Estranha esponja marinha com dezenas de olhos causa curiosidade na internet

Um vídeo de uma vieira coberta por uma esponja marinha chamou a atenção na internet. O molusco aparece no vídeo com dezenas de olhos e as imagens geram curiosidades nos internautas. O registro foi feito pelo cinegrafista subaquático John Roney, no mar Salish, localizado entre a Colúmbia Britânica - província canadense, e o estado de Washington, nos Estados Unidos.

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Além da textura amarela que cobre toda a vieira, o que chama atenção é a quantidade de olhos. “Vieiras cor-de-rosa podem detectar predadores pelo olfato e visão (sim, esses são muitos, muitos globos oculares) e podem nadar para longe! Ao bater suas conchas, elas podem mover um jato de água através de suas dobradiças e se impulsionar para frente, como um Pac-Man submarino”, escreveu John na legenda da publicação.

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“Você provavelmente está se perguntando por que essa vieira amarela brilhante é chamada de Vieira Rosa. Isso porque ela está coberta por uma Esponja Incrustante - uma esponja encontrada apenas em vieiras! Essa relação simbiótica garante que a esponja seja móvel, enquanto desencoraja os predadores de comer a vieira”, explicou o cinegrafista.

Vieira

As vieiras (nome cientifico Pecten maximus) são moluscos bivalves marinhos da família Pectinidae. Encontram-se em vários oceanos e abundantemente na América do Norte, norte da Europa, e Japão, sendo bastante apreciadas como alimento refinado. Nos países de língua inglesa são conhecidas como scallop, em francês são a famosa coquille saint-jacques.

As conchas coloridas em forma de leque de algumas vieiras, com seu padrão de pregas radiantes, são apreciadas por colecionadores. É também a concha representada em O Nascimento de Vênus, de Botticelli.

A característica mais interessante na vida selvagem, segundo o National Geographic, é serem nadadores ativos, sendo o único bivalve migratório, movendo-se por propulsão com ajuda do músculo adutor.

No Brasil também são encontradas fazendas marinhas desse molusco, como na região litorânea do estado do Rio de Janeiro, em Ilha Grande. Lá são cultivadas em gaiolas subterrâneas com vários pavimentos e redes em volta para que não fujam.

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