Ave, que possuía lacerações no pé e na boca, não resistiu aos ferimentos
Um atobá (Sula leucogaste), espécie de ave marinha, foi resgatado pela equipe do Instituto Biopesca no último dia 23 de outubro em um trecho de praia na divisa entre Praia Grande e Mongaguá. A ave possuía ferimentos em seu pé esquerdo provocados por um anzol de pesca.
O atobá foi encontrado por uma pessoa que acionou o Biopesca para o resgate. Ela informou que já havia retirado o anzol.
A ave chegou a ser levada para tratamento na Unidade de Estabilização de Animais Marinhos localizada na sede do Instituto Biopesca, em Praia Grande, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos. Ela apresentava três lacerações no pé esquerdo e outra dentro da boca.
Segundo o biólogo Marcio Okawara, o petrecho que ficou preso na ave é usado para pesca recreativa e tinha 14 cm e 35 gramas. “Os atobás são aves mergulhadoras e, ao estar voando e ter avistado o anzol, esse atobá deve ter sido atraído por ele”, explica. O petrecho tinha duas garateias (espécie de gancho) fixadas nele e, muito provavelmente, foram elas que se prenderam no pé e na boca dele.
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O Instituto Biopesca é uma das instituições executoras do Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) dividido em 15 trechos. O Biopesca monitora o Trecho 8, compreendido entre Peruíbe e Praia Grande.
Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos, debilitados ou mortos neste trecho entre em contato pelos telefones 0800 642 3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).
*Com informações de Instituto Biopesca
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