Os protestos contra o golpe de Estado continuam hoje (12) nas ruas de Myanmar (antiga Birmânia), quando milhares de presos foram libertados pela Junta Militar, que prossegue, contudo, com a detenção de opositores.
Cerca de 250 pessoas estão agora detidas desde o golpe de 1º de fevereiro, que depôs o governo de Aung San Suu Kyi, de acordo com uma organização não governamental que ajuda presos políticos, entre os quais funcionários locais, membros do Parlamento, integrantes da Comissão eleitoral e ativistas.
Os manifestantes exigem que o poder seja devolvido ao governo da líder Aung San Suu Kyi, a libertação da Prêmio Nobel da Paz (1991) e de outros membros do seu partido, a Liga Nacional para a Democracia. Eles foram detidos depois de os militares terem encerrado a primeira sessão do novo Parlamento em 1º de fevereiro.
A Organização das Nações Unidas (ONU), a União Europeia (UE), os Estados Unidos, o Japão, a China, a França e o Reino Unido foram algumas das vozes internacionais que criticaram de imediato o golpe de Estado promovido pelos militares em Myanmar.
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