EUROPA EM ALERTA

Chanceler alemã quer fechar bares, academias e restaurantes para conter 2ª onda de coronavírus

Depois de França, Espanha e Itália, Alemanha quer enrijecer isolamento social para combater aumentos de infecção por covid-19; país experimenta um aumento além do esperado no número de casos

Da redação / Reuters
Publicado em 28/10/2020, às 10h07 - Atualizado às 10h23

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Imagem: Fabrizio Bensch / Reuters
Imagem: Fabrizio Bensch / Reuters

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, quer que os primeiros-ministros dos Estados do país concordem com o fechamento de todos os restaurantes e bares a partir de 4 de novembro em uma tentativa de conter o coronavírus, mas mantenham escolas e berçários abertos, segundo um esboço de resolução visto pela Reuters.

Uma nova onda de infecções por covid-19 se alastra por países europeus. Na semana passada Espanha e Itália adotaram novas medidas para conter o avanço da moléstia. Um aumento rápido do número de casos de corona tem levado governos a retomarem restrições à circulação nos moldes da primeira onda ou até mais duras que elas.

Relembre:“Semanas muito duras virão”: Itália e Espanha aumentam restrições para conter 2ª onda de covid-19

Pelas novas restrições propostas pela chanceler  as pessoas poderiam apenas sair em locais públicos com pessoas que moram na mesma casa e membros de outras pessoas que vivem em uma mesma casa, afirma a resolução. O texto afirma que as pessoas serão punidas se quebrarem a regra, mas não dá detalhes.

O documento aponta que o crescimento exponencial em infecções em quase todas as regiões do país significa que muitas autoridades locais de saúde não podem localizar e rastrear todas as infecções, então é necessário reduzir significativamente o contato entre as pessoas agora na esperança de que restrições amplas não sejam necessárias durante o período do Natal.

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Se os líderes dos 16 Estados da Alemanha concordarem com o esboço durante uma teleconferência nesta quarta, academias de ginástica, discotecas e cinemas fecharão, assim como teatros, casas de ópera e locais de shows.

As lojas poderão permanecer abertas se implementarem medidas de higiene e limitarem o número de clientes, enquanto restaurantes poderão apenas servir refeições para serem retiradas.

A Alemanha, que foi amplamente elogiada por manter sua taxa de infecção bem abaixo da de outros países na fase inicial da pandemia, agora enfrenta um crescimento maior que o esperado no número de casos, com o último dado oficial de terça mostrando 11.409 novos casos, para um total de 449.275.

Com informações de Reuters Berlim | Michelle Adair e Sabine Siebold

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