CADEIA

Assassino de George Floyd é condenado a 21 anos de prisão

Derek Chauvin matou George Floyd em maio de 2020 a sangue frio durante uma abordagem policial

Da redação
Publicado em 08/07/2022, às 17h20 - Atualizado às 18h14

FacebookTwitterWhatsApp
Condenação veio após uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial Assassino do George Floyd Homem com o rosto de frente e virado para fotos antes da prisão - Divulgação
Condenação veio após uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial Assassino do George Floyd Homem com o rosto de frente e virado para fotos antes da prisão - Divulgação

O assassino de George Floy, o ex-policial Derek Chauvin, foi condenado na última quinta-feira (7) a 21 anos de prisão por violar os direitos civis do norte-americano morto a sangue frio durante uma abordagem policial em maio de 2020.

O ex-policial já tinha sido setenciado a 22 anos de prisão por assassinato e homicídio culposo pela Corte do estado de Minneapolis, nos Estados Unidos.

Leia também: Homem é preso por tráfico de drogas em São Vicente

Na ocasião do crime, Derek Chavin se ajoelhou sobre o pescoço de George durante nove minutos e acabou matando a vítima.

O assassinato de George gerou uma onda de protestos por todo o mundo contra violência policial e racismo. 

No tribunal, Derek também foi julgado por bater repetidamente na cabeça de um jovem de 14 anos e se ajoelhar no pescoço dele, violando seus direitos. O registro do caso foi realizado anos antes da morte de George.

“Esta sentença deve enviar uma forte mensagem de que o Departamento de Justiça está pronto para processar policiais que usam força letal sem fundamento”, afirmou a procuradora-geral assistente Kristen Clarke, da Divisão de Direitos Civis do Departamento de Justiça.

“Embora nenhuma quantidade de tempo de prisão possa reverter as trágicas consequências das ações violentas de Derek Chauvin, esperamos que esta sentença forneça uma pequena medida de justiça para as famílias e comunidades afetadas”, acrescentou.

Julgamento

No julgamento, Derek admitiu ter violado deliberadamente o direito constitucional de Floyd e que não prestou socorro ao jovem. O ex-policial branco também destacou que ‘deseja tudo de bom’ aos filhos do jovem negro, no entanto, não pediu desculpas ou demonstrou ter remorso pelo ato.

A Justiça também o condenou a pagar uma multa - com valor a ser definido pelas autoridades.

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!