Empresas aéreas demonstram claro interesse de levar voos comerciais para o Aeroporto Regional Dr. Antônio Ribeiro Nogueira Júnior, de Itanhaém. A informação foi divulgada durante reunião com representantes da Abetar (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo) e do IV Comar (Comando Aéreo Regional), com o prefeito João Carlos Forssell (PSDB), realizada quarta-feira (11) no Paço Municipal Anchieta.
Representantes da empresa Trip sinalizam com a possibilidade de iniciar voos comerciais no aeroporto itanhaense dentro de 180 dias, desde que sejam feitas as adequações necessárias em sua infraestrutura.
Rota do petróleo
O presidente da Abetar, Apóstolo Lázaro Chryssafidis, o Lack, ressaltou o potencial que a cidade representa, por já servir como ponto de base para a Petrobras. “As empresas Trip e Passaredo já manifestaram interesse em participar de uma eventual implantação de voos comerciais. Acho que é coerente colocar Itanhaém na chamada rota do petróleo. E o aeroporto tem uma característica regional, pois poderia concentrar as operações aéreas da Baixada Santista”.
Intervenções
O gerente da Trip, Ronaldo Veras, explicou que a empresa acabou de implantar operações aéreas ligando Macaé (RJ) com São José dos Campos (SP). “A nossa intenção é colocar Itanhaém nesse circuito. Mas para isso será preciso fazer algumas pequenas ações na brigada de incêndio e em outros setores no aeroporto. São intervenções bem simples, que o órgão responsável, no caso, o Daesp [Departamento Aeroviário do Estado de SP], certamente irá providenciar no tempo exato”.
Centro de negócios
O prefeito reafirmou a disposição de criar um centro especial de negócios voltados para a prestação de serviços, com 2 milhões de m². Um dos espaços que está em estudo fica no Suarão. A proposta consiste em seguir um padrão semelhante ao adotado pelo município de Rio das Ostras (RJ), que criou uma zona especial de negócios para atender o setor ligado ao petróleo e gás. “Somos a cidade da Baixada Santista com o maior número de áreas livres para crescimento urbano. Mas isso precisa ser bem planejado para que não ocorram impactos negativos no futuro”, disse Forssell.
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