Solidariedade

Vaquinha online pode ajudar Miguel a conseguir um respirador portátil

Família tenta comprar máquina de fluxo contínuo no valor de R$ 20 mil para facilitar a respiração de garoto de 7 anos

Marina Aguiar
Publicado em 17/12/2018, às 10h58 - Atualizado em 23/08/2020, às 18h09

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Miguel realiza diversas atividades com cilindro de oxigênio - Arquivo pessoal
Miguel realiza diversas atividades com cilindro de oxigênio - Arquivo pessoal

A luta do pequeno Miguel Santos Perez, de 7 anos, continua. Diagnosticado com insuficiência de surfactante pulmonar, o garoto necessita de um cilindro de oxigênio pesado e da cânula no nariz para respirar no dia a dia.

Recentemente, Miguel fez um teste com o concentrador de oxigênio portátil da Phillips, chamado SimplyGo e conseguiu realizar as tarefas diárias e atividades físicas com mais conforto e leveza.

O problema é o preço, o respirador e as baterias custam cerca de R$ 20 mil, valor tido como meta em uma vaquinha online. A coleta de dinheiro teve início no dia 4 de dezembro e já arrecadou R$ 17.095,00, equivalente a 85% da meta."Foi uma surpresa. Deus é maravilhoso. Agradeço a todas as pessoas que estão contribuindo pro Miguel realizar esse sonho", comemorou a mãe, Samara Santos.

O SimplyGo, também chamado de Arlindo pela embaixadora da marca, Marina Kolya, proporciona um fluxo contínuo e administração de dose pulsada para pacientes de oxigenoterapia, num único dispositivo com apenas 4,5 kg de peso. Marina tem cardiopatia e graças ao equipamento consegue viajar tranquilamente pelo mundo.

Imagem acervo site

Em um teste realizado com o 'Arlindo', Miguel conseguiu fazer até pilates. "Deu super certo, ele se despediu chorando, disse 'Tchau Arlindo, um dia você volta'". A gente quer muito comprar o SimplyGo porquê não é tão perigoso, não tem risco se cair e ele ficaria mais independente pra fazer as coisas dele", explicou Samara.

Sobre o Miguel

Miguel Santos Peres mora no bairro Caruara, na Área Continental Santos. Devido a um refluxo, quando tinha 1 ano e 8 meses, Miguel foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Hospital Santa Helena, em São Paulo. Sem diagnóstico, o garoto passou um ano hospitalizado, respirando com a ajuda de aparelhos, e foi desenganado pelos médicos.

Imagem acervo site

Ele saiu da UTI e passou a receber o tratamento em casa, com o serviço de Home Care. Após quatro anos sem resultados, a família de Miguel procurou a Santa Casa de São Paulo por indicação de um médico. "Lá fizeram a biópsia e descobriram que ele tem insuficiência de surfactante. Ele não insufla os alvéolos do pulmão e, por isso tem dificuldade de respirar", explicou a mãe.

O surfactante é um líquido que reduz a tensão do alvéolo pulmonar, prevenindo colapso durante a expiração. A falta de surfactante é uma doença rara e faz com que Miguel precise de oxigênio artificial durante 24 horas por dia e tenha limitações para realizar algumas tarefas do dia a dia.

Apesar das limitações, Miguel não deixa de fazer nada. Anda de bicicleta, corre e até faz caratê, esporte no qual já ganhou uma medalha na modalidade Katá, em Cubatão. "O uso do cilindro de oxigênio poderia impedir ele de fazer algumas coisas, mas a gente não deixa que isso atrapalhe em nada", disse Samara.

Vaquinha

Para ajudar Miguel a conseguir o concentrador de oxigênio portátil basta realizar uma doação no link:  http://vaka.me/yhol21.

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