PAGAMENTOS

Usar o 13º para pagar dívidas é a principal opção dos brasileiros

Quitar os débitos de títulos protestados deve ser prioridade

Da Redação
Publicado em 13/12/2019, às 13h52 - Atualizado em 24/08/2020, às 06h35

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Reprodução
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Um grande volume de recursos foi injetado na economia nos últimos dias. O pagamento do 13º salário desse ano representou R$214,6 bi, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre as possibilidades do que fazer com a nova receita, pagar os credores talvez seja a melhor opção. 

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“É um momento oportuno para saldar as dívidas antes do final do ano e poder aproveitar as promoções de natal e ano novo”, diz Leandro Santos Patrício, presidente do Instituto de Protesto-MG.

Os problemas para os devedores são muitos. Leandro esclarece que, quem possui algum título protestado, além de ter ressalvas em seu nome para créditos, também não pode retirar talão de cheque, solicitar cartão de crédito, além de ficar restrito para fazer financiamentos, entre outras sanções.

As restrições abrangem tanto o Cadastro de Pessoa Física (CPF) quanto jurídica (CNPJ). Já que é uma dívida que não prescreve. “O importante é que todas essas limitações são anuladas após a quitação das dívidas”, diz o presidente do Instituto.

Para onde vai o 13° deste ano

A orientação dos especialistas parece ser seguida por muita gente. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), 87% dos brasileiros responderam que irão utilizar o 13° para honrar compromissos. A mesma pesquisa aponta que há dez anos este percentual era de 64%.

Apenas 5% dos entrevistados afirmaram que irão usar o valor adicional de fim de ano para comprar presentes; 2% irão guardar o dinheiro para as despesas tradicionais de início de ano (IPVA/IPTU, principalmente); outros 2% irão poupar; 1% pretendem investir em reforma ou compra da casa própria e 3% já receberam o 13° como adiantamento ao longo do ano.

Na pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), só 29,91% dos belo-horizontinos entrevistados pretendem pagar suas dívidas como o benefício recebido. São aproximadamente 4,14% a mais em relação a 2018.

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