Elon Musk comprou a rede social por US$ 44 bilhões (cerca de R$ 215 bilhões) nesta segunda-feira (25)
O Twitter foi vendido nesta segunda-feira (25) para o homem mais rico do mundo. O bilionário sul-africano Elon Musk anunciou a compra pelo valor de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 215 bilhões) por 100% da rede social.
A negociação durou semanas. O negócio deve ser concluído ainda neste ano. Ainda é necessário a aprovação formal dos acionistas da empresa e dos órgãos regulatórios.
Fundada em 2006, a plataforma tem mais de 217 milhões de usuários mensais.
Com a compra, segundo o Twitter, a companhia passa a ser uma companhia de capital fechado. Isso significa que a empresa não vai mais oferecer suas ações na bolsa.
Musk é fundador da empresa de transporte aeroespacial SpaceX e da fabricante de carros elétricos Tesla. Ele é um usuário frequente do Twitter e prometeu melhorias na rede social após a aquisição.
"Quero tornar o Twitter melhor do que nunca, aprimorando o produto com novos recursos, tornando os algoritmos de código aberto para aumentar a confiança, derrotando bots de spam e autenticando todos os humanos", afirmou em comunicado sobre a aquisição.
Com mais de 80 milhões de seguidores, Elon Musk coleciona postagens controversas na plataforma.
Horas antes de divulgar o acordo, o executivo publicou em seu perfil oficial uma mensagem que pode ser um indicativo de sua visão para a plataforma: "Eu espero que meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão", concluiu.
Pelo acordo, os acionistas vão receber US$ 54,20 em dinheiro por cada ação comum, o que significa um prêmio de 38% sobre o preço dos papéis em 1º de abril.
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