Recuperação faz parte da obra emergencial, outras oito devem ficar prontas até o final da próxima semana
Equipes operacionais da Terracom concluíram, nesta última quinta-feira, 16, a recuperação da primeira estaca de sustentação da Ponte Jornal A Tribuna, que liga as áreas Continental e Insular de São Vicente. A pilastra está entre 52 que apresentam maior comprometimento e que serão recuperadas na primeira fase de obras, da etapa emergencial prevista para a estrutura.
Se o tempo e a maré se mantiverem estáveis, o que é essencial principalmente para o processo de concretagem, a expectativa é de que até o final da próxima semana outras oito pilastras estejam prontas. Neste caso, como as condições climáticas têm ajudado nos últimos dias, as equipes de serviço estão cumprindo e até adiantando o cronograma de obras.
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A recuperação da estrutura terá duas etapas. A primeira, em caráter emergencial, tem o valor de R$ 5.767.831,91. Nesta fase serão recuperadas 52 estacas, uma longarina e três travessas. Com isso, será possível a liberação para o tráfego de veículos leves, no esquema Siga/Pare, utilizando a pista do lado direito da Ponte (sentido Ilha/Continente).
Na segunda fase, com valor de R$ 51.064.668,68, serão recuperadas as demais estacas e executada a reforma da mesa. A conclusão dessa fase permitirá a liberação total da Ponte Jornal A Tribuna. A verba necessária para a reforma foi anunciada pelo Governo Federal no final do ano passado e liberada pela Caixa Econômica Federal (CEF), no dia 25 de março.“Mantemos contato diário com os profissionais da empresa. Eles têm sido atenciosos e comprometidos em cumprir o cronograma com o máximo de rigor. A expectativa é de que, se o tempo continuar ajudando, teremos mais oito estacas prontas até a próxima semana”, projetou o secretário de Obras Particulares de São Vicente, o engenheiro Elizeu Cação.
Segundo João Godoy, engenheiro da Terracom, o processo de recuperação começa com a raspagem da estaca, para remover as cracas e os materiais orgânicos. Em seguida, é feito o hidrojateamento da superfície, com o objetivo de remover o material degradado que ainda estiver aderido à estrutura.
No próximo passo são realizados os serviços de montagem de armaduras de aço, sendo a furação, ancoragem química das barras de aço com uso de resina epóxi, montagem e instalação de armadura de aço.
A próxima etapa é a montagem da forma que revestirá a armação, respeitando o cobrimento de norma (em estruturas de concreto, o cobrimento adequado das armaduras tem como função principal garantir as proteções física e química para os vergalhões de aço).
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