Produto foi desenvolvido por dois PHDs em engenharia química nos Estados Unidos. Sensação em Nova York e na Califórnia, nova tinta tem fila de espera de até oito meses
Se você ainda não fez uma tatuagem por receio de 'enjoar' da arte escolhida, saiba que esse problema está prestes a acabar. A empresa norte-americana Ephemeral criou uma tinta que desaparece na pele, de forma natural, no período de 9 a 15 meses.
O modo de aplicação é o mesmo de qualquer tattoo, porém com a 'vantagem' do desenho desaparecer de forma gradual. A nova tinta foi desenvolvida por dois PHDs em engenharia química, motivada por um de seus alunos ter passado por um processo caro e doloroso de remoção à laser. Ele, então, perguntou aos professores se existia a possibilidade de remover a tinta a partir de uma enzima.
A pergunta intrigou os engenheiros, que passaram os últimos seis anos trabalhando no desenvolvimento de uma tinta especial. Após mais de meia década de pesquisa, a empresa abriu dois estúdios para divulgar a nova técnica. Os trabalhos iniciaram em março, no Brooklyn, em Nova York, e a segunda unidade foi aberta em outubro, na cidade de Los Angeles, na Califórnia. A fila de espera para testar a mais nova sensação do mundo das tattoos já chega a oito meses.
Em postagem sobre o tema no Instagram, o perfil @artfusiontattoocompany obteve mais de 1.200 curtidas e chamou a atenção dos internautas. E a ampla maioria aprovou a nova técnica, sobretudo por conta da possibilidade de fazer o desenho em definitivo futaramente, caso não haja arrependimento.
"Bom para os clientes indecisos, que tem medo de enjoar. Faz por um ano e, se gostar mesmo, faz para sempre", escreveu a tatuadora Thalita Almeida, uma das pessoas que aprovou a técnica.
Há quem encarou a novidade com bom humor, como o próprio perfil da página. "Vai ser bom para quem insiste em fazer nome de namorado(a)", brincou.
No entanto, houve quem também reprovasse a nova tendência, principalmente por usar o mesmo procedimento de uma tatuagem comum. "A pessoa vai pagar caro numa tatuagem de henna dolorosa e só", salientou o tatuador Daniel Restino, enquanto o profissional Elton Adames 'cornetou' a vida útil do serviço. "Seria mais interessante se a tinta durasse, pelo menos, cinco anos", concluiu.
Embora a nova técnica já seja uma sensação em solo norte-americano, não há registro ou previsão de chegada ao Brasil.
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