Suspeita de matar e enterrar patroa é presa

Diarista e ex-namorado da vítima foram detidos pela polícia esta semana. Investigação irá apurar se a causa da morte foi por asfixia ou envenenamento Depois de confessar que matou e enterrou a patroa no quarto da casa onde trabalhava, a diarista e o ex-namorado da vítima foram presos pela polícia quinta-feira, 9, em Itanhaém. Eles são suspeitos de ter participado do assassinato da ex-funcionária do Banco do Brasil Terezinha Barbosa, de 57 anos, desaparecida desde agosto deste ano, e tiveram a prisão decretada. A aposentada foi encontrada morta e enterrada em um buraco dentro do próprio quarto da casa onde morava, no Jardim Bellas Artes. A polícia acredita que a ex-bancária tenha sido asfixiada até morrer. Um exame determinará se a asfixia ocorreu de forma mecânica ou por envenenamento. A diarista Lucila Barros Bezerra, de 47 anos, foi detida pela polícia dentro da própria casa, por volta das 7h30. Já o ex-companheiro da aposentada é motorista da prefeitura e recebeu voz de prisão na rua por volta das 9 horas. Segundo a polícia, os depoimentos prestados pela empregada doméstica estão desencontrados e ela não consegue responder algumas perguntas sobre o crime. Já em relação ao suspeito, Lucila disse que o rapaz já teria ameaçado e agredido a vítima algumas vezes. A empregada doméstica será levada para a cadeia anexa de São Vicente e o ex-namorado da vítima deverá permanecer preso em Itanhaém. A filha da vítima, que vive em São Paulo e visitava a mãe periodicamente, passou 20 dias sem ter notícias da aposentada. Após notar o sumiço de Terezinha, ela tentou falar com a diarista, que trabalhava no local havia mais de cinco anos, porém, a filha da doméstica, que atendeu a ligação, disse que ela não trabalhava mais com a aposentada desde junho deste ano. A vítima foi encontrada na terça-feira, 7, após a filha registrar um boletim de ocorrência no qual relata o desaparecimento de Terezinha. A empregada foi detida e confessou que sacou R$ 5 mil da conta da aposentada. O delegado acredita que outras pessoas participaram do crime.