O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bertioga (SSPMB), após a categoria receber dois reajustes sem consenso,reclama a falta de disposição de diálogo por parte da prefeitura. Conforme afirmaram em material enviado à imprensa “Mesmo com as investidas [...] para marcar reuniões com representantes da Administração e com o prefeito Caio Matheus, nenhum dos ofícios enviados pelo Sindicato foram respondidos ou atendidos”.
Desde o dia 10 de abril, após a última assembleia da categoria, o sindicato teria enviado dois ofícios com pedidos de reuniões para tratar dos reajustes tema, mas não obteve resposta para nenhum deles.
No início das negociações, a categoria pedia reajuste salarial de 7,87%, com base no valor do reajuste do IPTU de 2017 que, segundo apontaram, sempre balizou os reajustes da categoria. Na última e atual proposta, o sindicato propôs aumento de 6% nos salários e incremento do vale alimentação dos R$ 152 atuais para R$ 200. Mesmo ante as solicitações, os reajustes apresentados pela prefeitura foram de reajustes de 3,5% e, posteriormente, de 4,76%, ambos aplicados sem consenso com a categoria.
O sindicato repudiou a aplicação dos reajustes aplicados sem acordo com a categoria: “Pegos de surpresa pela intransigência do chefe do executivo, os servidores rejeitaram a proposta em assembleia”.
Prefeitura
A redação solicitou um posicionamento da prefeitura quanto ao caso e se houve resposta quanto aos ofícios de pedidos de reunião. A resposta enviada pelo secretário de Administração e Finanças, Roberto Cassiano Guedes, por meio da assessoria de imprensa foi a seguinte: “A prefeitura realizou diversas reuniões nos meses de março e abril com o Sindicato dos Servidores Públicos e o Siproem. O reajuste proposto está de acordo com a capacidade financeira do município e repõe integralmente a inflação, não havendo qualquer perda para os servidores. Não afastamos, nem encerramos as negociações. No caso do Siproem, a proposta foi aceita em assembleia. De qualquer forma, as negociações terão prosseguimento, mas qualquer alteração depende da melhora dos índices econômicos da cidade, o que precisará ser verificado no decorrer do ano, para não comprometer o atendimento de outras políticas públicas”.
Foto: Reprodução/Facebook
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