Em artigo publicado nesta terça-feira na "Folha de S.Paulo", o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, o subprocurador-geral de Justiça de Relações Institucionais, Arnaldo Hossepian Junior, e o subprocurador-geral de Justiça Jurídico, subprocurador-geral de Justiça, Wallace Paiva Martins Junior, argumentaram que a democracia "é um sistema que se constrói e se renova, provando sua eficiência inclusive nos momentos de crise".
Assim, sustentam os membros do MPSP no jornal de maior circulação do país, o combate à pandemia do coronavírus deve ocorrer nos estritos limites constitucionais. "E com a observância das regras do jogo, próprias do ambiente aberto e plural, dispostas na Constituição. Ou seja, dentro da Constituição, à margem dela ou contra ela, jamais", assinalam os autores, para então concluir: "Nesse contexto, da atuação imparcial e isenta de instituições permanentes e essenciais, como Ministério Público, tribunais, Forças Armadas e polícias, que são organismos de Estado e não de governo, também depende a democracia, uma planta tenra, que exige todo cuidado para medrar e crescer, como nos ensinou João Mangabeira, constituinte de 1946. Estejamos, pois, vigilantes e atuantes".
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