Companhia mantém trabalho contínuo para manter eficácia do sistema que é prejudicado por descartes irregulares; contribua utilizando corretamente as redes coletoras
A Baixada Santista vem registrando pancadas de chuva, típicas do verão. Diante desse cenário, a Sabesp alerta para o aumento dos casos de entupimentos dos sistemas de esgoto durante este período chuvoso, quando algumas ações simples podem evitar o entupimento das tubulações e o retorno dos esgotos para dentro dos imóveis.
“Ao longo de 2022, técnicos da Sabesp realizaram 15 mil serviços de desobstrução em ramais e coletores de esgotos entre as nove cidades da região, alcançando uma média de 41 serviços por dia. Enquanto também foram feitos mais de 3,5 mil testes com uso de corante como método para comprovar se estão corretas as instalações sanitárias internas dos imóveis, evitando que o descarte irregular contamine rios, córregos e praias”, explica a superintendente Olívia Mendonça, sobre o trabalho contínuo prestado pela Sabesp na Baixada Santista.
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De janeiro a dezembro/22, passaram por lavagem preventiva 148,6 km de redes de esgoto, além de 2.550 serviços executados para limpeza e desassoreamento das 320 estações elevatórias existentes na Baixada Santista (para bombeamento) e seus cestos que funcionam como peneiras para reter o lixo que travaria o funcionamento e danificaria este equipamento.
Na Baixada existem mais de 3,8 mil km de tubulações que compõem o sistema de esgotamento sanitário. De janeiro a setembro de 2022, foram implantados 26,7 km de novas redes coletoras, coletores e emissários. Mas para a eficácia deste sistema, devem ser separadas as tubulações que direcionam os esgotos para tratamento, das que escoam as águas pluviais para as galerias de drenagem, canais, córregos, rios e mar.
Os ralos e calhas devem enviar a água de chuva para a galeria pluvial. Caso estejam conectados à rede de esgoto, podem fazer com que os rejeitos voltem para dentro de casa. Por isso é necessário que os imóveis tenham duas saídas separadas. A de esgoto recolhe os resíduos do vaso sanitário, chuveiro, pias e tanque. É uma tubulação de menor porte, já que esse volume não costuma sofrer grandes variações. Já a saída pluvial, maior, reúne a chuva e a água de lavagem que escoa por ralos e calhas. No Estado de São Paulo, o decreto 5.916/75 determina a regra.
Quando isso não acontece, como o volume da água da chuva é muito grande, os coletores de esgoto não conseguem dar vazão e provocam extravasamentos nas ruas ou dentro de casa. E por isso, da mesma forma, não devem ser abertas para escoar as chuvas as tampas dos poços de inspeção localizados nas vias públicas para acesso ao sistema de esgoto.
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O mau uso das instalações sanitárias também é um dos principais problemas que prejudicam o fluxo das redes, causando danos à população e ao meio ambiente. É importante não jogar no vaso sanitário ou ralo da pia, preservativos, absorventes, cabelo, papel, restos de comida, bitucas de cigarro, fio dental e pedaços de pano. Estes materiais deveriam ter o lixo como destino. O óleo de fritura também não deve ser descartado na pia. Lembrando que o fluxo natural dos esgotos não entupiria se não recebesse inadequadamente os mais variados materiais encontrados pelos técnicos durante as manutenções rotineiras da Companhia.
E em casos de entupimentos na rede de esgoto, a Sabesp realiza a desobstrução e desinfecção dos locais afetados. O serviço pode ser acionado pelos canais oficiais de atendimento, nos telefones 195 ou 0800 055 0195, pela agência virtual (www.sabesp.com.br) ou pelo WhatsApp 11-3388-8000.
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