“Fico muito feliz com a parceria da SPU, pois temos um grande déficit habitacional na região, de mais de 100 mil moradias, que precisa ser resolvido”, disse Rosana Valle
Uma área de 6.961 metros quadrados, no Parque Bitaru, poderá ser destinada para a construção de ao menos 240 moradias populares a serem habitadas por ocupantes de áreas de risco em São Vicente.
A doação definitiva da área e a possibilidade de destinação dos recursos para a obra foram confirmadas nesta quinta-feira (22) em reunião convocada pela deputada federal Rosana Valle (PSB) com a secretária de Habitação de São Vicente, Camila Oliveira; o superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) em São Paulo, Denis Oliveira e o vereador Jhonny Sasaki (PSB).
Denis Oliveira, da SPU, informou a intenção do órgão de destinar a área para a viabilização de um projeto piloto que envolverá o MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional) e a SPU. Uma portaria conjunta regulamentando o programa do Governo Federal será publicada em breve. Enquanto isso, a deputada Rosana Valle já acionou a prefeitura ade São Vicente para que apresente o projeto que definirá o número exato de unidades a serem edificadas no local.
A área fica nos fundos da Rodoviária de São Vicente, delimitada pelo Rio da Vó e perto da Rua Japão. Bem próximo já estão em construção 416 unidades populares, no Parque Bitaru. A secretaria Camila Oliveira acredita que a área comporte até mais que as 240 unidades.
A deputada Rosana Valle manterá contatos com o secretário Nacional da Habitação, Alfredo Santos, e com o ministro do MDR, Rogério Marinho, para apressar a publicação da portaria que poderá viabilizar os recursos para o novo conjunto.
“Fico muito feliz com a parceria da SPU, pois temos um grande déficit habitacional na região, de mais de 100 mil moradias, que precisa ser resolvido”, afirmou a parlamentar.
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Rosana lembrou do desfecho positivo do Governo Federal, através da Caixa Econômica para a retomada das obras de 1.120 apartamentos no Conjunto Tancredo Neves III, em São Vicente, e mais outros 240 no Cantagalo, em Guarujá.
“Passamos no Bitaru e não nos conformamos em ver aquelas área sem uso enquanto temos, ao lado, a Comunidade do México-70, que precisa de moradias, além de tanta gente que está na fila de espera de uma moradia digna. Cresci num conjunto habitacional e sei como é importante ter um lugar para morar que não seja numa área de risco”, concluiu a deputada.
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