PROTESTO

Rodovias federais são bloqueadas por caminhoneiros em nova manifestação

Ao menos oito estados notificaram bloqueios nas rodovias do país

Da redação
Publicado em 08/09/2021, às 21h05 - Atualizado às 21h16

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Ao menos oito rodovias federais estão paradas devido às manifestações Rodovias federais são bloqueadas por caminhoneiros em nova manifestação Caminhões em bloqueios nas rodovias do país - Divulgação
Ao menos oito rodovias federais estão paradas devido às manifestações Rodovias federais são bloqueadas por caminhoneiros em nova manifestação Caminhões em bloqueios nas rodovias do país - Divulgação

Ao menos oito rodovias federais estão paradas devido ao bloqueio dos caminhoneiros em nova manifestação. Estados como Goiás, Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina, Mato Grosso, Bahia, Tocantins, Maranhão e Rio registraram interrupções.

Conforme informações das rodovias, diversos postos já ficaram sem combustíveis. O movimento é organizado por caminhoneiros autônomos que cobram a redução dos impostos e do preço dos combustíveis.

“Pontos de interdição nas rodovias federais no PR [Paraná] em decorrência de manifestações: BR-376 Km 109 em Paranavaí e BR-376 Km 188 em Maringá. Estão sendo retidos apenas veículos de carga. Veículos de passageiros e cargas perecíveis estão liberados”, escreveu a PRF do Paraná, por meio de um comunicado via rede social.

Em Santa Catarina, a PRF registrou ao menos 16 pontos de bloqueio em quatro rodovias federais. Já em Espírito Santo, há mobilização em pelo menos 10 pontos da região.

No Rio de Janeiro, caminhoneiros pediram aos motoristas para que ficassem parados ao menos até amanhã por “apoio ao presidente e contra a STF”.

Nota de repúdio

A NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) fez uma nota de repúdio às paralisações organizadas pelos caminhoneiros e disse que o movimento se trata de uma natureza política “dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da própria categoria”.

A entidade ressalta que o bloqueio das rodovias poderá causar sérios transtornos à atividade de transporte realizada pelas empresas “com graves consequências para o abastecimento de produção e comércio”. A associação espera que os governos estaduais e federal adotem providências para assegurar às empresas de transporte rodoviário de cargas o exercício do direito de ir e vir.

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