Travessia

Reunião define propostas para minimizar impactos de acidente na travessia

Durante o encontro foi elaborado um manifesto, que aponta, também a locação de balsas para amenizar o problema

Da Redação
Publicado em 09/05/2018, às 10h43 - Atualizado em 23/08/2020, às 16h47

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A reunião contou com o prefeito Válter Suman, o vice-prefeito de Santos, Sandoval Soares, além de autoridades de Guarujá e região - Helder Lima/PMG
A reunião contou com o prefeito Válter Suman, o vice-prefeito de Santos, Sandoval Soares, além de autoridades de Guarujá e região - Helder Lima/PMG

Uma reunião convocada pelo prefeito de Guarujá, Válter Suman, na terça-feira, 8, definiu um manifesto com propostas para minimizar os impactos do acidente ocorrido na noite do domingo, 6, em que o navio Santos Express colidiu com três balsas na travessia entre Guarujá e Santos - o que reduzirá em 25% a frota que opera no local, trazendo prejuízos aos moradores de ambas as cidades.

A reunião, no Paço Moacir dos Santos Filho, teve a participação do vice-prefeito de Santos, Sandoval Soares, além de autoridades de Guarujá e região, como representantes da Codesp, da Capitania dos Portos, do Grupamento de Bombeiros Marítimo, polícias Civil e Militar, entre outros.

Entre as propostas definidas estão: a implantação de um Centro de Monitoramento de Mar, Terra e Ar; solução imediata, por meio dos responsáveis pelo acidente, das ações para amenizar o isolamento de Guarujá (exemplo: aluguel de balsas); que as cidades sejam envolvidas, ou pelo menos informadas, do andamento das apurações de todos os acidentes emanados da atividade portuária; entre outras.

O prefeito de Guarujá destacou a importância de que uma alternativa seja adotada o quanto antes para minimizar os impactos do acidente. “A locação de balsas seria o meio mais rápido para que a população não seja tão prejudicada”.

Já o vice-prefeito de Santos, Sandoval Soares, apontou a importância de as autoridades 'darem as mãos' neste momento, fazendo uma discussão política do assunto. Ele propôs a discussão sobre a descentralização do poder portuário. Disse ele:“Quero ver um Porto com mais carga e movimentação, mas quero também que tenhamos condições de administrar esse Porto”.

No manifesto, foi destacado também que aos fins de semana e feriados os impactos afetarão a "mobilidade urbana, com consequências à economia e ao turismo, e trazendo prejuízos para ambas as cidades". Por isso, foram apresentadas as seguintes propostas: 1) Implantação de um Centro de Monitoramento de Mar, Terra e Ar; 2) Solução imediata, por meio dos responsáveis pelo acidente, das ações para amenizar o isolamento de Guarujá (exemplo: aluguel de balsas); 3) Que as cidades sejam envolvidas, ou pelo menos informadas, do andamento das apurações de todos os acidentes emanados da atividade portuária; 4) Seja criado um grupo para elaboração completa de um Plano de Prevenção de Acidentes, em razão do trânsito no canal e entorno; 5) Descentralização das decisões dos assuntos portuários – regionalização; 6) Implantação, em caráter de urgência, dos projetos da ligação seca Guarujá-Santos.

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